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Câmara aprova por unanimidade isenção do IR. Governo projeta votação rápida no Senado

02/10/2025 -

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Após ser aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados na noite de ontem, 01/10, o texto que amplia a isenção do Imposto de Renda a quem ganha até R$ 5 mil, segue agora para análise dos senadores antes da sanção presidencial. Se aprovado, passará a valer em janeiro. O governo aposta em uma tramitação acelerada no Senado para o projeto, que foi promessa de campanha do presidente Lula. A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política, disse acreditar em aprovação rápida. “Eu tenho visto, por parte dos senadores, das lideranças, uma receptividade muito grande a esse projeto”, afirmou.

Lula projeta celeridade da tramitação no Senado

Lula também projeta a celeridade da tramitação no Senado. "Tenho certeza de que a proposta também contará com amplo apoio no Senado", disse o presidente em post no 'X' após a votação na Câmara. O projeto é visto como um importante ativo eleitoral para uma possível campanha de reeleição do chefe do Executivo no próximo ano. Para Gleisi, a votação complementa a reforma tributária sobre o consumo. “Depois que o Congresso Nacional votou a reforma tributária sobre o consumo, trazendo eficiência, a Casa também acha que tem que começar a ter uma resposta para a tributação da renda e da propriedade”. O projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara. Foram 493 votos favoráveis no plenário da Câmara, com todos os partidos, inclusive da oposição, orientando suas bancadas pela aprovação.

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Impacto social da medida

O relator do texto, Arthur Lira, destacou o impacto social da medida: “Esse não é qualquer assunto. Vai atingir quase 16 milhões de brasileiros. É o 1o passo para corrigir a distorção tributária e social das pessoas que menos recebem”. Além da isenção para quem ganha até R$ 5 mil, haverá desoneração parcial para rendimentos de até R$ 7.350. A proposta teve custo recalculado para R$ 31,2 bilhões, antes era R$ 25,8 bilhões ao ano, que ampliaram a faixa de desconto no IR e concederam benefícios ao agronegócio e também a contribuintes de alta renda. A compensação virá principalmente da cobrança sobre os mais ricos: uma alíquota mínima de IR incidirá sobre quem ganha mais de R$ 600 mil ao ano, R$ 50 mil por mês, chegando a 10% para rendas anuais a partir de R$ 1,2 milhão. Também serão tributados em 10% dividendos superiores a R$ 50 mil mensais. Lira afirmou que cerca de 140 mil pessoas serão atingidas na compensação da isenção. "O projeto é neutro quanto à arrecadação, ele é neutro quanto à renúncia fiscal", disse. Setores afetados receberam ajustes de última hora. Produtores rurais tiveram a chamada “renda isenta da atividade rural” retirada da base de cálculo de alta renda, 80% da renda obtida ficou fora da tributação. O relatório também preservou ganhos com aplicações financeiras, como LCIs, LCAs, CRIs e Fiagros.

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