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AGU notifica Meta e Google para combater fraudes no Concurso Nacional Unificado

04/10/2025 -

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Por HJur

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ofícios à Meta, controladora do Instagram, Facebook e WhatsApp, e ao Google nesta sexta-feira (0/10), solicitando que as plataformas digitais adotem medidas preventivas para coibir a disseminação de fraudes e conteúdos ilícitos relacionados ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).

A iniciativa ocorre às vésperas da realização da primeira fase do certame, marcada para este domingo (05/10), e visa proteger os mais de 760 mil candidatos inscritos na edição de 2025.

Os ofícios, encaminhados pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), trazem uma série de recomendações específicas para cada tipo de serviço oferecido pelas gigantes da tecnologia.

A AGU solicita avaliação criteriosa de anúncios publicitários, verificação rigorosa de aplicativos fraudulentos, fiscalização de e-mails suspeitos e remoção imediata de conteúdos enganosos que utilizem indevidamente a marca do governo federal.

Serviços de publicidade

No que diz respeito aos serviços de publicidade prestados pelas plataformas, a AGU solicita que sejam realizadas avaliações criteriosas de anúncios e peças publicitárias que façam alusão ao CPNU. A orientação é que haja remoção imediata daqueles que promovam conteúdo enganoso, seguindo o mesmo procedimento que já havia sido adotado durante a fase de inscrições do concurso.

A solicitação da AGU reconhece que as plataformas digitais possuem mecanismos de verificação e aprovação de anúncios, mas reforça a necessidade de um olhar mais atento especialmente neste período que antecede a realização das provas, quando a vulnerabilidade dos candidatos e seus familiares se torna ainda maior.

Aplicativos fraudulentos

Em relação às lojas de aplicativos, a AGU pede que sejam adotados procedimentos rigorosos de verificação dos aplicativos que mencionem o CPNU, com a consequente remoção imediata daqueles considerados fraudulentos. A medida visa proteger os candidatos de programas maliciosos que podem roubar dados pessoais, aplicar golpes financeiros ou disseminar informações falsas sobre o concurso.

A verificação inclui a análise da origem dos desenvolvedores, a legitimidade das funcionalidades oferecidas e a conformidade com as políticas de proteção de dados.

Vulnerabilidade de inscritos

A AGU justifica as medidas solicitadas destacando que as práticas fraudulentas exploram a vulnerabilidade dos milhares de inscritos e de seus familiares, comprometem a segurança informacional e fragilizam a confiança social em políticas públicas legítimas.

O Concurso Público Nacional Unificado representa uma das maiores iniciativas de seleção para o serviço público federal já realizadas no país. Nesta edição, são mais de 760 mil inscritos distribuídos em 4.951 municípios brasileiros.

A primeira fase do concurso será realizada no próximo domingo (5), e a expectativa é que centenas de milhares de candidatos compareçam aos locais de prova em todo o território nacional.

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