Se caiu na Magnistisck não tem saída, não se consegue sair da gaiola de controle global

'Desinformação das elites'

As elites controladoras do Estado Brasileiro até recentemente ignoravam as repercussões da Lei Magnitisck, e, no caso de serem atingidos pela mesma como ficariam suas vidas após serem atingidos pela sanção da Lei.

Imaginavam que tratava-se de uma Lei do Congresso Americano, com efeito apenas nos EUA. Um membro do nosso judiciário chegou a reagir com ironia, "sempre haverá Paris".

'A Lei vale pro Mundo'

A Lei, sim, teve aprovação no Congresso dos Estados Unidos, mas surgiu à partir de um crime cometido pela Ditadura de Putin, contra um advogado que denunciava em processo de corrupção naquele Estado Terrorista, onde o ditador exerce o poder há 24 anos. Que veio logo depois de mais de 7 décadas de uma ditadura comunosocialista, com breve intervalo com o governo de Boris Yeltsin.

A aprovação pelo Congresso Americano - Lei Magnistisck - leva o nome do advogado russo assassinado sob tortura, Sergei Magnitisck- foi seguida com aprovação, hoje, de mais de 34 países - é a chamada "Magnistisck Global Act". Mas que repercute em todo Globo.

A Lei é uma ferramenta de combate aos crimes políticos, financeiros e contra ações de uma cleptocracia Global. Não tem por fim ultrapassar limites de soberanias de Estados, mas de proteção aos direitos humanos, que usa o controle financeiro ocidental, para segregar pessoas, empresas, países que atentem contra soberanias pessoais ou nacionais

'A Magnistisck é a tecnologia de controle'

Num mundo tecnologicamente globalizado, a Lei Magnistisck é altamente eficaz, uma vez que existe um centro financeiro tecnológico controlador que é o coração do sistema financeiro global; todos os outros sistemas nacionais existentes se ligam através deste, que é o coração, que faz pulsar o sistema global.

É nos Estados Unidos que a engrenagem é acionada, é lá que tem lugar o controle dessa "Inteligência Artificial" Global. É o prolongamento da hegemonia americana consolidada em 1943, com O Acordo de Breton Woods, é que na primeira década do Século XX, já tinha a nação americana na dianteira econômica.

Quem sofrer a sanção da lei tem sua vida monitorada por uma "Inteligência Artificial", e, é praticamente excluído de todo o sistema financeiro global. Sofre bloqueio financeiro, econômico, de bens e patrimônios. Torna-se um pária em todos os aspectos econômicos financeiros e que vai mais além, muito mais além, seja pessoa física ou jurídica.

A cegueira de certas elites, não consegue ver o atoleiro em que se meteram. Putin nesse aspecto é um pária, sua solução alternativa foi a criação de um sistema russo de "mensagens financeiras", porém só russo, desconectado do restante do mundo. Nem seu aliado - a China - até agora topou desconectar-se, embora tenha criado seu sistema, mas limitado ao sistema Ocidental. O Sistema chinês é o "Cips", no fim desagua no sistema Ocidental, o "Swift". No Brasil chegou o cartão credito/débito "Union- pay" do Banco de Pequim, mas sua alma está vinculada a bandeira "Visa". "Union Pay", é uma mistura de mercado, Estado, Partido Comunista

É o Ocidente com sua estrutura econômica-financeira, que tem as cartas na manga.
Não há lugar para a tolice "esquerda" e "direita".

'O fiasco do socialismo global'

Um sistema pós 2a.GM, denominado "Comecom", a partir da Ditadura Soviética, então criada para ser uma pretensa alternativa socialista ao sistema Ocidental, não foi capaz de criação de um sistema econômico global; nem mesmo conectado com as Repúblicas do Leste Europeu, que tornaram-se apenas colônias, sob férreo controle soviético, mantenedoras do Império Soviético - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

O socialismo marxista que tentou se afirmar como um sistema internacional ("Trabalhadores de todo o mundo; uni-vos").

A "Revolução Bolchevique" ocorreu como prenúncio de uma Revolução mundial, tendo como eixo a Rússia Soviética ("Povos ouçam as vozes").Prá desespero dos comunistas, o sistema nasceu morto, o fracasso do projeto socialista/Comunista, além de ter sido nacional foi também global. Sobrevive como ideologia distante da realidade e vai se metamorfoseando.

Quando caiu o Muro de Berlim, o Estado hipertrofiado soviético veio abaixo logo depois. Quanto as Repúblicas do Leste europeu, procuraram a ancoragem no sistema Ocidental. A KGB, hoje FSB com Putin tenta restaurar o antigo Império Terrorista Soviético. Ucrânia invadida, Geórgia sob controle; ameaças à Estônia; Bielorrússia são movimentos na direção da restauração do Império Soviético. Entretanto, uma "Ordem econômica" não se constrói com pólvora, mas com credibilidade de mercados, não com economia fundada na estatização, isto é, nas cooperativas de consumo, coletivização, mas com produtividade, inovações, criatividade, tecnologia, liberdade de empreendimentos, diversidade e liberdade de consumo.

'Não tem saída'

O eixo das ditaduras (Rússia, China, Iran), onde atuam as economias controladas pelo Estado, se debate em crise. Crise que vai emergindo e furando o muro que seus governos tentam construir, para esconder a verdade. Não terá saída. Vale a máxima de Ludwig Von Mises na sua obra, "O cálculo econômico no Socialismo", "o socialismo é inviável ele não tem cálculo econômico; substituiu as demandas do mercado pelas cooperativas de consumo, onde não se considera os desejos humanos".

A Lei Magnitisck é arma inspirada na liberdade econômica. Nela encontra-se as regras da punição daqueles que não respeitam as lei da Liberdade.



Fica dito. Depois da minha visita ao Leste europeu (Polônia, República Tcheca, Hungria, Eslováquiaquia e Áustria.) Obrigado meu Deus.


*Jarbas Beltrão é Historiador, professor de História da UPE. Mestre em Educação pela UFPB, MBA em Política, Estratégia, Defesa e Segurança pela Adesg (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) e Faculdade Metropolitana de São Carlos/SP.




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