
Guerra em Gaza: Hamas diz que trocou listas de reféns e prisioneiros com Israel
08/10/2025 -
O alto funcionário do grupo palestino Hamas, Taher Al-Nounou, afirmou hoje, 08/10, que negociadores de seu grupo e de Israel trocaram listas de prisioneiros e reféns que seriam libertados caso um acordo fosse alcançado durante as negociações de cessar-fogo em Gaza, no Egito. Al-Nounou também afirmou que o Hamas expressou otimismo quanto à possibilidade de chegar a um acordo, afirmando que o grupo demonstrou a positividade necessária. Delegações iniciaram reuniões na segunda-feira, 06/10, para discutir plano proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para pôr fim ao conflito de dois anos na Faixa de Gaza.

Plano dos EUA para Gaza
A Casa Branca divulgou os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente Trump, para acabar com a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. A proposta prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina. Prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos. Em troca, o governo israelense libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza. Sugere ainda que o território palestino não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no futuro governo da região. Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados. Também inclui a retirada gradual das forças israelenses da região e a desmilitarização de Gaza. Israel afirmou concordar com o plano e o Hamas declarou que aceita libertar todos os reféns no início do cessar-fogo e também renunciaria ao controle do território palestino.
O grupo porém, não deu mais informações sobre outros pontos-chave da proposta de Trump. Delegações de Israel, EUA e Hamas se reúnem no Egito para negociar condições do plano que pode por fim aos 2 anos de guerra na Faixa de Gaza.