
É Findi – Salve O Dia da Criança! - por Carlos Bezerra Cavalcanti*
11/10/2025 -
É, com certeza a fase da vida quando, realmente vivemos. Ao lado dos pais e de mãos dadas com a inocência, vivemos um paraíso, num jardim de flores, onde as coisas difíceis hoje são mais fáceis e as coisas mais fáceis, hoje são quase impossíveis.
Passei a minha infância parte em Olinda e outra parte na Europa, (em Roma e Lisboa) mas, quer saber gostei mais de Olinda, natural, uma vez a taxa de valores não distinguia a Vila Burguese, da Praça do Carmo, o Tejo do Capibaribe, as coisas boas eram "Tangíveis na palma da mão, mais coisas findas, muito mais lindas, estas ficaram, mas ficaram, apenas na memória, meus pais não estão mais ao meu lado, o mesmo acontece com alguns irmãos mais chegados pela idade, a liste de grandes amigos, diminuiu bastante.
Os valores que os substituíram, os filhos, os netos, a esposa, deram lugar a novas alegrias.
Nos tempos pretéritos os desejos eram outros (uma praia, uma guloseima, uma matinê no Cine Olinda, ou mesmo Cine Mundiale, em Roma) satisfação era a mesma, afinal... O que interessava era o filme, não o cinema, a alegria estava dentro, não fora de mim.

Salve o Dia da Criança!
A ideia de se criar um dia dedicado às crianças surgiu em 1923, após o Congresso Sul-Americano da Criança, realizado no Rio de Janeiro. Inspirado por esse evento, o deputado Galdino do Valle Filho propôs a criação de uma data nacional para homenagear a infância e chamar atenção para os direitos e cuidados que elas merecem.
Desta forma, em 1924, o então presidente Arthur Bernardes oficializou o Dia das Crianças por meio de um decreto.
A criança é a alegria dos pais e dos avôs, por isso eu peço que as crianças de todo o Mundo, sem distinção de cor, de religião, de classe social, principalmente, as menos afortunadas, que são, às vezes, discriminadas por Papai Noel, aquelas que, por infortúnio, não têm pais ou abrigo, recebam a lembrança de que Deus, por certo, não às esquecerá, e deste cristão, um caloroso e fraterno abraço.
*Carlos Bezerra Cavalcanti, Presidente Emérito da Academia Recifense de Letras
