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Brasil apresentou melhoras no nível de insegurança alimentar das famílias, informa IBGE

11/10/2025 -

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O Brasil registrou, em 2024, o menor nível de insegurança alimentar das últimas duas décadas, mas o quadro continua desigual entre as regiões, divulgou o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme os dados levantados, 24,2% dos domicílios brasileiros ainda convivem com algum grau de incerteza sobre o que comer — equivalente a 18,9 milhões de lares. Em 2023, a taxa era de 27,6%. A redução representa 2,2 milhões de famílias a menos em insegurança alimentar em apenas um ano.

O trabalho, realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), constatou que houve melhor na chamada Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), mas com concentração dos casos mais severos de insegurança no Norte (37,7%) e no Nordeste (34,8%). No Sul, o índice foi de 13,5%; no Sudeste, 19,6%; e no Centro-Oeste, 20,5%. A Região Norte apresentou taxa de insegurança alimentar grave, de 6,3% — quase quatro vezes maior do que a observada no Sul (1,7%).

Piores índices

Entre os estados com piores índices, destacam-se Pará (44,6%), Roraima (43,6%), Amazonas (38,9%), Bahia (37,8%), Pernambuco (35,3%) e Maranhão (35,2%). Já Santa Catarina (9,4%) e Espírito Santo (13,5%) figuram entre os melhores resultados. Em números absolutos, o Nordeste reúne 7,2 milhões de domicílios com algum grau de insegurança alimentar, seguido pelo Sudeste, com 6,6 milhões.

Nas áreas rurais, o problema é mais frequente: 31,3% dos lares enfrentam algum tipo de restrição no acesso a alimentos, enquanto nas cidades o percentual é de 23,2%. Segundo o IBGE, "a redução da insegurança alimentar reflete uma combinação de fatores, entre eles o aumento da renda, o fortalecimento das políticas sociais e a estabilidade dos preços de alimentos básicos".

Menos dinamismo econômico

A nota técnica do instituto ressalta que "apesar da melhora, as desigualdades regionais ainda são significativas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há maior dependência de políticas públicas e menor dinamismo econômico".

O percentual de insegurança alimentar grave — que é quando a fome atinge também as crianças — caiu de 4,1% para 3,2%, totalizando 6,4 milhões de pessoas — o menor número desde 2004. Já a proporção de segurança alimentar plena cresceu de 72,4% para 75,8%, alcançando o melhor resultado em 12 anos.

Os dados mostram, também, que 59,9% dos lares com insegurança alimentar são chefiados por mulheres, e 54,7% têm responsáveis pardos. Entre as famílias com fome grave, 65,7% dos responsáveis têm até o ensino fundamental completo, e 66,1% vivem com renda per capita de até um salário mínimo.

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