O governo Lula busca empréstimo de R$ 20 bilhões do Banco do Brasil, da Caixa e de instituições privadas aos Correios. A nova direção dos Correios pediu ajuda ao governo federal dos recursos para equilibrar as contas da estatal até 2026.

A operação

A operação deve ter garantias da União e estar condicionada a medidas para sanear a gestão da estatal para recompor as perdas dos últimos três exercícios e dos dois primeiros trimestres deste ano - o prejuízo foi de R$ 2,6 bilhões de abril a junho.

O montante

O montante equivale praticamente ao faturamento anual da empresa, que somou R$ 18,9 bilhões em 2024. As negociações estão sendo conduzidas pelo Tesouro Nacional com um sindicato de bancos que envolve o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e instituições privadas. A proposta é que o Tesouro atue como avalista do empréstimo, facilitando o acesso ao crédito.

Plano de reestruturação

Em contrapartida, os Correios deverão implementar um plano de reestruturação, que inclui corte de gastos com pessoal, um novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a regularização de passivos trabalhistas e previdenciários.