Em frente, as pretas lousas
O branco giz, letras desenhavam
Com suas delicadas mãos, tesouros
Eram delineados, se revelavam

Dedicavam-se com especial esmero
Nos burilavam, qual ouro ileso
Sabiam o potencial daquele celeiro
As nossas professoras primevas

Elas jovens, fiéis sonhadoras
Implantavam com desvelo, esperança
Tenras sementes, nós crianças
Do nosso futuro, formadoras

Como merecem nossos louvores!
Aquelas rosas, puras flores
Pacientes, dedicadas, resilientes
Nossas professoras de antigamente.


*Eduardo Albuquerque poeta, cronista, escritor. Autor do “Poesiarana”.