Senadora Teresa Leitão avalia a força eleitoral de João Campos e defende que PT defina logo o apoio
20/10/2025 -
"A força eleitoral que João Campos apresenta para 2026 em Pernambuco é fruto de um processo de ascensão que ele teve na política a partir da sua eleição para prefeito do Recife e da gestão inovadora e positiva que implantou. avalia a senadora Teresa Leitão (PT). O seu partido ainda não definiu com qual candidato ao governo do estado estará na eleição de 2026. Por mais que existam indícios de um alinhamento natural com o PSB, do pré-candidato João Campos, a palavra final ainda não foi dada e existe uma corrente na legenda que trabalha por uma aliança com a governadora Raquel Lyra do PSD. A senadora está posicionada com clareza no contexto.
Origem da força de João
Durante entrevista ao programa ‘Cidade em Foco’, da Rede Pernambuco de Rádios, a senadora destacou, em especial, o porque da força de João Campos.
"Se você comparar a primeira eleição de João Campos com a segunda você vê que teve uma diferença grande. Na primeira eleição ele foi para o segundo turno e venceu com um resultado apertadíssimo, onde ele ou Marília poderiam ter vencido. Na segunda eleição foi diferente, ele conseguiu o feito de ter sido proporcionalmente o campeão de votos no Brasil”.
Gestão positiva, política clara
Esse resultado, bem como a dimensão estadual, regional e nacional que o nome de João Campos alcançou, são resultados de uma gestão de entregas e alinhamento político claro e transparente. João está com Lula, sem vacilar. O seu partido, também. Já a provável adversária no próximo ano, a governadora Raquel Lyra, está no PSD, de Gilberto Kassab, que acende velas para Deus, o Diabo e a Terra do Sol. Quando Lula parecia em baixa, Raquel demonstrou claro distanciamento do presidente, embaralhando a leitura política da sua predisposição para 2026.
Momento positivo
Para a senadora, João Campos vive um momento político muito positivo, de grande aprovação popular à sua gestão na capital. “O partido dele tem trabalhado essa possiblidade, de dar passos mais largos. Se isso vai se consolidar ou não é o tempo do debate quem vai dizer. Por isso, nós (do PT) temos que começar esse debate o quanto antes”, registrou a senadora.

