
Debate - Jarbas Beltrão*, fala em detalhes sobre "Palestina: História e Equívocos". Alex Azevedo**, curto e direto, rebate
20/10/2025 -
Começamos pelo texto de Jarbas Beltrão, postado no grupo exclusivo de colaboradores de O Poder.
Palestina, eis um nome que encobre inúmeros equívocos. Equívocos se multiplicaram após a criação do Estado de Israel - pós a 2a. GM, começa Jarbas. E prossegue:
'Palestina e Israel'
Palestina, antes do contemporâneo Estado de Israel compreendia um território ocupado por judeus e árabes. A Palestina compreendia, após a 1a. Guerra Mundial, terras sem uma governança definida, terras do ex-Império Otomano - "o doente da Europa" - e ali se constituiu um Mandato Britânico que se estendeu até o pós 2a.Guerrra Mundial.
Vale lembrar que o território, em tempos mais antigos, com o domínio do Império Roman, recebeu a denominação Palestina, pelos governantes do poder Imperial Romano.
Se nos referimos aos "palestinos", estamos nos referindo aos povos daquelas terras, hoje ocupadas por Gaza , Autoridade Nacional Palestina, com governo destronado desde 2008 pelo grupo terrorista Hamas, situado no sudoeste de Israel.
Cisjordânia, também Autoridade Nacional Palestina, a leste do Estado de Israel, dividida em Judéia e Samaria. Completando o território palestino, temos o Estado de Israel.
'Estado Palestino'
O "Estado Palestino" é uma ficção criada por narrativas que confunde a opinião pública e satisfaz interesses de grupos. Serve de argumento para a falsa "luta de resistência" dos "palestinos" , que na verdade são grupos árabes palestinos islamizados, manipulados por grupos de fanáticos fundamentalistas do projeto da "Jihad Islâmica". O projeto é mais que mais um projeto regional, é global. Um Califado Islâmico.
Os "árabes palestinos"
Melhor chamá-los assim, do que simplesmente de "palestinos" - a partir de anos do Século XX, tiveram o reconhecimento de seu proto-estado chamado de Autoridade Nacional Palestina, ficando sob a direção da OLP ( Organização de Libertação da Palestina), a organização, também, recebe a denominação de Al Fatah, à epoca, sob comando do líder acusado de corrupção e traição, o Yasser Arafat.
' Arafat '
Arafat, segundo Ian Pacepa, no seu livro " A Desinformação", militar de naturalidade romena, importante personalidade do Estado comunista da República Popular Democrática da Romênia, chefe da Agência de espionagem do Estado, a "Securitate".

Arafat, teria sido aluno do agente romeno, nas aulas de formação marxista, isso quando Pacepa andava pelo Oriente Médio. O espião romeno, revela algo praticamente desconhecido, das agências Ocidentais. O terrorismo islâmico, foi ensinamento da esquerda marxista Ortodoxa, em conexão com espionagem Soviética.
Arafat, quando esteve numa Conferência em Paris, sentiu um mal-estar, teria sido retirado da mesma. Após ser recolhido, veio a falecer posteriormente. Versões do caso apontam para um envenenamento. O chefe palestino, que não seria "palestino", e sim egípcio, era um corrupto e invejado por outros chefetes árabes palestinos. Fala-se que o envenamento teria sido ordenado pela KGB, especialista neste "modus operandis". Com Continuação da hoje FSB Russa.

A partir de Arafat, ocorreu ainda mais, o aperfeiçoamento da máquina de terror do fundamentalismo islâmico, que foi ganhando corpo. Grupos originados da Irmandade Muçulmana (existente desde os anos 1930), cresceram exponencialmente. A mentalidade terrorista ganhou tal importância nos grupos islâmicos que ultrapassou as fronteiras da Palestina, atingindo, Jordânia, Iran, Líbano, Iraque Arábia Saudita, Iemen, Egito e outros não palestinos. Citamos o Iran que nem ao menos é árabe, e sim persa.
'Terror e Ódio'
Se você, que me lê, tiver o atrevimento de falar de "palestino" para egípcios, turcos e outros árabes africanos, terá como resposta uma cara dura, como reação. Hamas originado da Irmandade Muçulmana, surgiu dentro daquela Organização fundamentalista, que após a 2a.Guerra Mundial ficou dividida entre terroristas e pacifistas, mas todos os lados alimentando ódio mortal aos judeus e ao nascente Estado de Israel.
'Ódio '
Conforme a idéia disseminada entre os árabes palestinos islamizados a propósito da exploração imperialista judáico-cristã Ocidental, o ódio aumentou naqueles grupos, assim nos revela os livros: " A KGB e a desinformação Soviética", Ladislav Bittman, ex-agente secreto soviético, e Mosad Yousef conforme seu livro, "O Filho de Hamas", ex-terrorista do Hamas, este último é filho de um dos fundadores do grupo terrorista, provavelmente solto nesta leva, trocados por reféns vivos e mortos sequestrados no Outubro de 2023 pelo Hamas.
A idéia de luta de classes entre explorados exploradores, é uma dos argumentos divulgados e usados para disseminar o ódio ao Ocidente, por parte de grupos de árabes palestinos. Mas não com verniz classista, mas cultural ( religioso, moral).
Para aqueles grupos, o inimigo imperialista americano e judeu é o mal que precisa ser extirpado.
Anti- semitismo/ Anti-ocidentalismo, dos mais cegos, se comparado ao que ocorreu em sociedades da Europa Central, desde os últimos anos do Século XIX aos fins da 2a. GM.
O ódio sem limites pode ser testemunhado com os os urros em cerimônias religiosas públicas ou fechadas: "Morte à América" e "Morte a Israel".
' Perseguições também aos cristãos''
O que vai ficando transparente é uma aliança do marxismo com o terrorismo islâmico. O alvo é o "Ocidente imperialista e depravado", não é uma guerra apenas contra Israel. mas contra o Ocidente cultural.
Como exemplos, temos as ocorrências em países islamizados como: Nigéria, Sudão, Somália, Marrocos, Camarões, que juntamente com outros formam cenários de perseguições e mortes de cristãos.
Em Marrocos, segundo a Organização Cristã "Portas Abertas" , todos chegam a ter número de mortes e vítimas cristãs em geral, maior que judeus. Além de destruição de Igrejas cristãs (católicas e outros credos cristãos). Estamos diante não só de ódio aos judeus, mais cristãos.

'A brutalidade terrorista prossegue em Gaza'
Revelamos em nosso último encontro aqui n'O Poder, a propósito da nossa expectativa sobre o recente "Acordo" entre Israel ( Estado) e Hamas ( grupo terrorista) não prosperaria. Já no dia seguinte, terroristas ultrapassaram as linhas de proibição e eliminaram dois militares israelenses.
O que acontece em Gaza é a mostra de um espetáculo de selvageria daqueles grupos terroristas. A atmosfera de hostilidades entre os árabes palestinos contra Israel, não é o único existente na região, há confrontos que são permanentes entre clãs e outros grupos, que irão aflorar com a saída das IDF, como já está acontecendo. É civilização contra barbárie. Pode-se, também concluir que é guerra declarada contra o Ocidente judáico-cristão. Conforme perseguições aos cristãos, que denunciamos, e sob comando de grupos islamizados * Boko haran, Isis, Houthis).
'Caminhos para superação'
Qual caminho para superação daquela brutalidade comandade por um delírio de "resistência" ?
Caminhos para a superação estaria em vias como: a militar e econômica. Ambas demandariam muitas gerações, para se chegar no mínimo numa solução parcial. O novo Acordo comandado por Trump e Netanyahu prevê essas vias.
Primeiro: A via militar: desmilitarização dos fanáticos, nessas alturas teria de ser com a força. Já estamos testemunhando, conforme noticiado, após o Acordo de 09 de outubro de 2025, confrontos entre si de grupos árabes palestinos.
Segundo: A via econômica, tentar criar em Gaza, uma engrenagem, sócio-econômica, "de fora pra dentro", que vá criando uma atmosfera capaz de libertar esses povos das prisões cognitivas em que se encontram.
No cenário global precisaria se ir construindo uma outra imagem da região.
A saida econômica, para Gaza, deverá ser sua transformação num "Jardim econômico" , que leve uma outra opção de vida para milhões de pessoas, hoje nas garras de grupos de fanáticos terroristas .
Gaza, é uma das mais antigas cidades do mundo, tem localização privilegiada como Porto de entrada para mercadorias dirigidas ao Oriente Médio e pode tornar-se ancoragem para Cruzeiros. Cruzeiros que já geram riquezas mais ao norte: nas Ilhas Gregas. Tive oportunidade em 2018 de conhecer essa viagem de cruzeiro marítimo, onde aportei em 5 Ilhas. Circulam milhões de pessoas e formou-se uma rede de estabelecimentos com bares, restaurantes, lojas e o que consequentemente é gerado.
Gaza tem Tradição em história comercial, belas praias, neste último caso se presta para um turismo de praias e laser, pode comportar cadeias de hotéis de variadas categorias, além de um comércio punjante. A cidade se pensada desta forma, sem guerra, terá substituição de ruínas por um florescente "Jardim Econômico".
Tenho Dito.
O advogado Alex Azevedo, como Jarbas, articulista de O Poder, rebateu o texto acima. Comentou Alex::
"É a narrativa mais infame e cruel, contra um povo que morre subjugado pela fome e pelas bombas em um cenário de atrocidades e extermínio. É o tipo de abordagem que enoja a convivência entre seres humanos e suas diferenças, sejam elas de raça, côr, etnia ou religião!".
*Jarbas Beltrão é professor de História da UPE. Tem mestrado em Educação pela UFPB. MBA pela Adesg e Fac. Metropolitana São Carlos - SP.
**Alex Azevedo é advogado e diretor da ANTT.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula a diversidade de pensamentos e acolhe pensamentos divergentes de sua linha editorial. A propósito desse debate, leia nosso artigo publicado ontem, domingo, 19/10,
https://www.opoder.com.br/noticias/27768/netanyahu-nao-quer-paz-faz-cobrancas-impossiveis-mente-e-volta-a-atacar-palestina

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