Cuidado com o bichinho - Especialista alerta para manter carteira de vacina em dia que garante a saúde dos pets e da comunidade
30/10/2025 -
Manter a carteirinha de vacinação dos pets atualizada é mais do que um cuidado individual: é uma medida de saúde coletiva. A imunização previne doenças sérias, muitas vezes fatais, e ajuda a proteger não só os pets, mas também outros animais e até os humanos ao redor.
Linha do tempo
De acordo com Rosecler Alves Pereira, professora de Medicina Veterinária da Estácio, as vacinas funcionam como uma linha do tempo da saúde do pet e são indispensáveis em diversas situações. “Além de garantir que o animal esteja protegido contra doenças graves, a carteirinha atualizada evita dores de cabeça em viagens, hospedagens ou emergências”, afirma.
Doenças
Entre as doenças mais comuns evitadas com a vacinação estão a cinomose, a parvovirose e a hepatite infecciosa em cães; e a leucemia felina, rinotraqueíte e calicivirose em gatos. A vacina contra a raiva é obrigatória para ambos, por ser uma zoonose com risco à saúde pública.

Primeira dose
A primeira dose costuma ser aplicada entre seis e oito semanas de vida, e os reforços seguem um protocolo que varia conforme o histórico do pet. Em geral, são anuais, mas algumas vacinas podem ser reaplicadas a cada dois anos, com orientação veterinária.
Obrigatórias e opcionais
As vacinas também se dividem entre obrigatórias e opcionais. As essenciais, como a antirrábica e a V8 ou V10 para cães, são exigidas por lei em muitas regiões. Já as complementares, como as contra gripe canina, giardíase e leishmaniose, são indicadas conforme o estilo de vida do animal. “‘Opcional’ não quer dizer menos importante. O ideal é avaliar com o veterinário o que é melhor para cada caso”, orienta Rosecler.
Outros pets
Pets que vivem apenas dentro de casa também precisam ser vacinados. Vírus e bactérias podem entrar no ambiente por roupas, calçados, outros animais e até pelas janelas. A prevenção, além de mais segura, costuma ser mais econômica do que o tratamento.
Acompanhamento
Rosecler aponta, ainda, que o acompanhamento de um médico-veterinário é fundamental para definir o calendário vacinal e garantir que as vacinas sejam seguras e aplicadas corretamente. Além disso, o profissional também orienta sobre possíveis reações e adaptações no protocolo, conforme a idade e as condições de saúde do animal. (O Poder)


