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Cláudio Castro, o Presidente do Brasil, por Roberto Vieira*

03/11/2025 -

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Levemente gago, como Nelson Gonçalves. Barba por fazer, como Jânio Quadros. Governador da Cidade Maravilhosa, como Carlos Lacerda. Cláudio Castro terminava o mês de outubro desconhecido de tupiniquins e tupinambás, mas começou novembro como a mais inesperada ameaça ao Império do Planalto.

Choque

A megaoperação "Contenção" reescreveu o manual do confronto no Rio, com 121 mortos. A ação, a mais letal da história, gerou comoção, mas Castro a defendeu como um "sucesso" para "retomar o território". A crise escancarou a falência das políticas de segurança, forçando o governador a dobrar a aposta na linha-dura. O enfrentamento abriu um racha com o Planalto, pavimentando a ascensão política do fluminense como líder da nova pauta de segurança nacional.

Cláudio

Cláudio Bomfim de Castro e Silva, 46, chegou ao Rio ainda criança. Advogado e cantor de música católica, ingressou na política após 12 anos na ALERJ. Seu salto ocorreu em 2018 como vice de Witzel. Assumiu em 2021 após o impeachment, legitimando o mandato em 2022. Católico fervoroso e no PL, representa a nova direita conservadora. Sua firmeza na crise o projeta para além das fronteiras estaduais, unindo discurso duro e legitimidade.

Datafolha

Os dados do Datafolha são o motor da guinada. A aprovação do governo atingiu 40% (ótimo/bom) na Região Metropolitana, o maior desde 2021. Crucialmente, 57% dos cariocas concordam com Castro que a "Contenção" foi um "sucesso". 50% acreditam que a maioria dos mortos era criminosa. Este endosso popular à mão pesada, no calor da crise, é o capital político que o governador converte em uma ameaça nacional à esquerda. Aliás, 87% das comunidades se disse apaixonada por Castro.

Presidência

A ascensão de Castro no noticiário não é isolada. Governadores como Tarcísio (SP) e Caiado (GO) anunciaram o "Consórcio da Paz", um bloco em segurança, claro contraponto ao Planalto. O movimento visa blindar Castro, transformando o Rio no laboratório da oposição para 2026. A direita enxerga no carioca um candidato viável, unindo discurso firme e gestão reeleita. O Rio, em novembro, virou o QG da nova frente anti-Lula. Rio que não é Fidel, mas caiu de amores por Castro.

*Roberto Vieira é médico e cronista

NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores

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