Lô Borges No Trem Azul, poema de adeus por Romero Falcão*
03/11/2025 -
"Pela janela lateral"
O correr do tempo
Lô Borges tomou o "Trem Azul"
No sol azul de novembro
Em cada esquina o vazio
O pavio de Lô se apagou
mas brilha no meu silêncio
O "Clube da Esquina" que nos encantou
Das Minas Gerais minam lágrimas
O artista urbano e das montanhas
Tirou das entranhas a letra mais bela
Nesse mundo de guerra
Borges trouxe o "sol na cabeça"
Luz criadora no violão da esperança
*Romero Falcão é cronista e poeta.

