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É Findi – Série: Personalidades Sepultadas no Cemitério de Santo Amaro - por Carlos Bezerra Cavalcanti*

08/11/2025 -

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Daremos continuidade às biografias das Personalidades Sepultadas no Cemitério do Bom Jesus da Redenção em Santo Amaro - Recife.


Setor 03 - Segundo Barão de Itamaracá

Antônio Peregrino Maciel Monteiro, nasceu em 30 de abril de 1804, era filho do bacharel Manoel Francisco Maciel Monteiro e de Dª Manoela Lins de Mello. Fez o curso preparatório e concluiu o curso de humanidades,em Olinda, depois viajou para a França, onde recebeu as primeiras influências do romantismo e obteve o título de bacharel em letras, já em 16 de novembro de1824, formando-se em ciências, em 8 de abril de 1826 e doutor em medicina, em 19 de maio de 1829.

Conservador, transpôs o limiar da política, ocupando o lugar de deputado provincial e depois de deputado geral, sendo reeleito em várias legislaturas, sendo que, em uma dessas, chegou a Presidente da Casa.

Além de parlamentar e diplomata, era poeta romântico, famoso pelos seus galanteios. Maciel Monteiro foi um dos fundadores e primeiro presidente da Sociedade de Medicina de Pernambuco e, por todos os seus méritos, foi agraciado com o título de 2º Barão de Itamaracá, oficial da Ordem do Cruzeiro, Grã-Cruz de diversas ordens da Itália, e de Portugal, membro da Arcádia de Roma e de outras associações literárias, nacionais e estrangeiras.

Fez parte do primeiro Gabinete do Regente do Império, o pernambucano Pedro de Araujo Lima, Marquês de Olinda, ocupando a Pasta do Exterior, ocasião em que teve grande desempenho de fendendo o Brasil na questão do Oiapoque, contra a França. Deixando o ministério em 1939, foi nomeado diretor do Curso Jurídico de Olinda.

No Legislativo, além de conselheiro municipal e presidente daquela câmara, foi diretor do Teatro Público, provedor da Saúde do Porto, membro da Junta de Higiene, diretor da Instrução Pública, até que, finalmente, ingressou na carreira diplomática, assumindo o cargo de ministro plenipotenciário em Portugal, quando veio a falecer em Lisboa, em 5 de janeiro de 1868, onde foi sepultado.

Dois anos após do seu falecimento foram seus restos mortais transladados para o Recife, mais precisamente para a Matriz da Boa Vista. Em 6 de dezembro eles foram, finalmente, depositados em belo monumento de mármore, no cemitério de Santo Amaro, mandado erigir pela Câmara Municipal do Recife.

O Dr. Joaquim Manuel de Macedo, que também foi médico e romancista descreve assim o nosso biografado. “Maciel Monteiro frequentava apaixonado os teatros, os bailes, as sociedades dos círculos mais elegantes, e ele próprio era o tipo da mais exigente e caprichosa elegância no trajar, sempre rigorosamente à moda, e no falar sempre em mimos de delicadeza e de refinada cortesia, em que, sem pretensão nem demasia, seu espírito sutil e sua imaginação de poeta radiavam suave e encantadamente. Após longas horas passadas em saraus, em companhias aristocráticas ou em teatros, dormia a sono solto até às dez horas do dia seguinte. Lembrava-se então de que devia falar na Câmara dos Deputados e pensava no seu discurso enquanto apurava cuidados de seu vestir esmerado. Logo depois a câmara ouvia eloquente discurso, lindíssimo na forma, com perfeito plano na ordem das idéias, pujante na argumentação e revelador da ilustração de que o proferia.”



Setor 04 - Conde da Boa Vista

Francisco do Rego Barros, nasceu em 3 de fevereiro de 1802 no Engenho Trapiche, no município do Cabo. Foi barão em 1840, visconde, em 1860 e finalmente conde, em 1866. Já aos quinze anos prestou serviço militar, justamente na época de Revolução Republicana de 1817 e após dois anos por se rebelar contra o despótico capitão-mor Luís do Rego Barreto, foi recolhido à prisão do livramento, em Lisboa. Alguns meses depois, graças à interferência do nosso deputado constituinte Muniz Tavares, conseguiu sua liberdade indo estudar em Coimbra e, posteriormente, em Paris, onde se bacharelou em Matemática. Regressando ao Recife, iniciou-se na vida pública elegendo-se deputado provincial e depois geral. Na Corte, foi oficial de 1ª classe do Estado Maior do Exército Imperial e indicado para Presidente de sua Província, exercendo o cargo, com pequenos intervalos, de 1837 a 1844.

Não foi à toa que lhe apelidaram de Chico Macho. Logo de início, enfrentou, com intrepidez, a realidade e as auguras da oligarquia pernambucana da época sempre com seu perfil de homem forte e destemido.

No dizer de Flávio Guerra, ele: exerceu a Presidência da Província com singular determinação e um surpreendente pioneirismo compreendendo o que hoje chamaríamos de notável infraestrutura, equiparamento social e desenvolvimento.

Com ele surgiram as melhores e mais importantes estradas da época, a construção do novo Palácio da Presidência e o Teatro de Santa Isabel. A Ponte Pênsil de Caxangá, a primeira do gênero no Brasil, o Cais do Colégio, a reforma do prédio onde instalou a Alfândega, reestruturação total da Repartição das Obras Públicas, reconstrução das pontes do Recife e da Boa Vista, fundação das pontes da Madalena, de Jaboatão e dos Carvalhos, definição das obras de encanamento de água potável para abastecer o Recife, melhoria da iluminação pública e calçamento de várias ruas, deu inicio ao projeto de construção do Cemitério de Santo Amaro, do prédio da Casa de Detenção, o serviço das obras de saneamento, os transportes coletivos, fundou a Associação Comercial e, por fim, visando dar maior dinamismo e competência profissional ao setor de Obras Públicas, trouxe de Paris uma missão de engenheiros onde se destacaram Louis Leger Vauthier, Henrique Augusto Milet, Florien Desiré Portier, Jean Joseph Morel e o urbanista Pierre Victor Bouletreau, além de mandar vir da Alemanha vários artífices que deram outro patamar aos serviços locais de marcenaria, vidraçaria, carpintaria e serralharia entre outras atividades pois, segundo ainda Flávio Guerra em “O Recife e o Conde da Boa Vista”: era sua intenção, não só abolir o trabalho escravo nas obras públicas como levantar o nível da mão de obra local, fundando, no Recife, um núcleo, uma escola de operários especializados capazes de empolgar o Brasil.

Francisco do Rego Barros deixou a presidência da Província de Pernambuco em 1844 e já no ano seguinte era conduzido ao Senado Imperial. Continuando em plena atividade, foi escolhido, em 1868, pelo Imperador Pedro II, para exercer simultaneamente os cargos de comandante das Armas e de presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

Em 1870, quando regressou ao Recife, encontrava-se enfermo, com complicações hepáticas, vindo falecer às cinco horas da manhã do dia 4 de outubro, no casarão que tem atualmente o número 405 da Rua da Aurora restaurado justamente por Vauthier e que lhe fora doado em agradecimento pela Associação Comercial, em nome do povo de Pernambuco.

Segundo Pereira da Costa: “O Conde da Boa Vista é um destes cidadãos que pelos seus serviços, patriotismo, desinteresse, sabedoria e virtudes, são credores de uma dívida de honra, que Pernambuco um dia pagará, quando melhor souber prestar homenagem à memória de seus heróis”.



Setor 05 - Joaquim Nabuco

No segundo andar da casa n.º 147 da atual Rua da Imperatriz, antiga Rua do Aterro, Dona Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo, irmã do Barão do Recife, Francisco Paes Barreto, e senhora do Conselheiro José Thomas Nabuco de Araújo, dava a luz ao futuro abolicionista Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo.

Mesmo nascendo no Recife, na residência de seus pais, como vimos, Nabuco passou sua infância na Casa Grande do engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, Mata Sul de Pernambuco, pertencente à sua madrinha, dona Ana Rosa, e, a partir de então,tomou contato com as condições de vida dolorosa dos escravos.

Falecendo Dona Rosa, Nabuco foi novamente para a companhia de seus pais, agora no Rio de Janeiro, onde seu genitor exercia o mandato de Senador do Império.

Terminando os estudos de humanidades, foi cursar a Faculdade de Direito, em São Paulo e, posteriormente, no Recife, onde colou grau em 1870.

A Abolição da Escravatura, as Letras e a Política enchiam a vida daquele jovem de extraordinária eloqüência e voz empolgante e melodiosa, tornando-o um dos maiores tribunos que o Brasil conheceu.

Após desempenhar funções diplomáticas em Londres e Washington, voltou ao Brasil e se dedicou, com mais afinco, inclusive no Parlamento, às questões abolicionistas.

O Império que perdera o apoio do clero e dos militares sofria mais uma derrota com a Abolição. Sendo abandonado por sua última aliada, a Oligarquia Rural, a República chega, inevitavelmente, logo no ano seguinte (1889). Nabuco, no entanto, ferrenho absolutista, não aderiu ao novo sistema de governo e exilou-se, voluntariamente, com a esposa e alguns amigos, em Londres.

De acordo com o Prof. Jorge Fernandes: “A obra literária desse grande pernambucano continuava engrandecida por seus imensos conhecimentos de História e seu consumado amadurecimento moral e cultural. Três de seus livros merecem especiais citações: 'Balmaceda', sobre assuntos de lutas nacionais; 'Um Estadista do Império', em homenagem ao seu pai e 'Minha Formação', cheio de ternura e de aspectos especiais de sua vida.”

“Em Nabuco, o mais bem feito exemplar da beleza masculina, tudo se harmonizava: as idéias e o homem, as ações e o caráter,a consciência e a profissão, a política e a diplomacia, a cultura e a nobreza, a inteligência e a simplicidade, a vida e a Fé: Muito alto, bem proporcionado, a cabeça e o rosto de uma pureza de linhas esculturais, olhos magníficos, expressão a um tempo, meiga e viril, nobre conjunto de força e graça, dedicado, gigante, Nabuco se sobressairia em qualquer turba, tipo de eleição, desses que a natureza parece fabricar para modelo, com cuidado e amor”. Assim o descreveu Afonso Carvalho.

“Um dos ideais de Joaquim Nabuco, continua o Prof. Jorge, era a confraternização americana. A ele coube, em 1909, organizar e dirigir a Terceira Conferência Interamericana, realizada no Rio de Janeiro.”

De volta à Washington, onde fora designado embaixador brasileiro, veio a falecer em 17 de Janeiro de 1910. Seu corpo foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro, num dos mais deslumbrantes mausoléus daquela necrópole.

Várias foram as homenagens que o Brasil e Pernambuco lhes prestaram sendo um das mais significativos a adoção de seu nome para o patronato da Assembléia Legislativa Estadual, Casa de Joaquim Nabuco, além da antiga Praça da Concórdia que recebeu seu nome e um lindo monumento, digno de seus feitos.



Setor 06 - José Mariano

José Mariano Carneiro da Cunha, o maior líder popular e abolicionista que o Recife vivenciou, nasceu no Engenho Caxangá, município de Ribeirão, em 8 de agosto de 1850 e faleceu no Rio de Janeiro, em 8 de junho de 1912.

Aos dezesseis anos matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife e formou-se na turma de 1870, a mesma de outro grande abolicionista, Dr. Joaquim Nabuco.

Logo começou a coadjuvar as agitações pelos ideais republicanos e abolicionistas de sua época, ao lado de jovens colegas como Castro Alves, Joaquim Nabuco, Tobias Barreto, Franklin Távora e muitos outros.
Em 6 de março de 1875, casou-se com Olegaria Gama Carneiro da Cunha, (Dona Olegarinha) que contava apenas quinze anos de idade, e faleceu com 38 anos, em 24 de abril de 1898. Figura adorada na localidade, mulher decidida e dedicada ao marido, com quem comungava os mesmos ideais, ao ponto de chegar a empenhar suas jóias para alforriar alguns escravos. Essas e outras atitudes, em prol das classes mais humildes lhe valeram o cognome de “Mãe dos Pobres”.

Em 1884, José Mariano fundou no Recife, com alguns companheiros, o “Clube Relâmpago”, que ficaria conhecido como “Clube do Cupim” com o objetivo de apoiar escravos fugidos e mandá-los para o Ceará onde a escravidão já tinha sido abolida.

Ingressou na carreira política no Partido Liberal, ao lado de Afonso Olindense, João Barbalho, José Maria de Albuquerque Melo, Maciel Pinheiro e, juntos traçaram as bases do que viria a ser o Movimento Abolicionista de Pernambuco.

No jornalismo, José Mariano fundou o jornal “A Província”, que iniciou sua circulação em 6 de setembro de 1872, circulando duas vezes por semana, representando o Partido Liberal de Pernambuco. A publicação começou fazendo oposição ao bispo de Olinda, Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira, no episódio denominado Questão Religiosa. No confronto das idéias de católicos e maçons, diversas vezes as palavras se transformavam em luta armada que tomava conta das ruas. As lutas só cessaram com a condenação e prisão do bispo Dom Vital, em 2 de janeiro de 1874, e sua transferência para o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro. A partir de 1º de outubro de 1873, A Província se transforma em jornal diário, tendo como seu redator-chefe José Maria de Albuquerque Melo.

Elegeu-se, por várias vezes, deputado e sempre teve seu perfil moldado pelo liberalismo e em defesa das causas populares, sendo um verdadeiro tribuno ao ponto de ser escolhido como Patrono da Câmara Municipal do Recife.
Ao falecer no Rio de Janeiro, em 1912. Seu corpo foi transladado para a capital pernambucana e sepultado no Cemitério de Santo Amaro sob uma manifestação popular jamais vista no Recife. Quando, no dizer lúdico do saudoso vereador Liberato Costa Júnior, “até fiteiro fechou”


Setor 07 - Governador Manoel Borba

Manoel Antonio Pereira Borba, nasceu no Engenho Paquivira, no município de Timbaúba, em 19 de março de 1864, filho de Simão Pereira, “um liberal da Revolução Praieira e de Inês Maria de Andrade Lima, sobrinha de José de Barros Lima, o Leão Coroado da Revolução de 1817”, segundo informações de Lúcia Gaspar, da Fundação Joaquim Nabuco.

Com 19 anos ingressou na Faculdade de Direito do Recife e com apenas 23 anos de idade, colou grau na turma de 1887.

Em 1888, ano da abolição, Manoel Borba já exercia a advocacia sendo nomeado promotor de Itabuna.

Espírito empreendedor, segundo informa Débora Feijó, “Manoel Borba fundou, com alguns amigos, uma fábrica de tecidos, à qual deu uma orientação moderna, tanto na sua organização como nas relações entre patrão e empregados”.

Defensor do Dantismo (adepto de Dantas Barreto), com a vitória daquele General, de quem, posteriormente, se desligou, elegeu-se deputado federal.

Em 1914, com larga margem de votos, chega a mandatário de Pernambuco, passando a exercer a liderança política no nosso Estado, no final de seu mandato, em 1919, além entrar para o Senado Federal, elegeu, facilmente, o seu sucessor, Dr. José Rufino Bezerra Cavalcanti.

Na sua gestão, criou a Imprensa Oficial, atual Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), deu atenção especial à abertura de estradas e à construção de pontes, favoreceu o incremento da pecuária e o aperfeiçoamento das raças bovinas.

Após atuar por vários anos, e com o falecimento de sua esposa, dona Maria de Andrade Borba, que lhe deixou cinco filhas e três filhos, recolheu-se, finalmente, à Goiana, onde viveria seus últimos dias.

Numa refeição, engasgou-se com um pequeno osso de galinha que o obrigou a uma iminente cirurgia, sendo diabético, teve problemas pós-operatório que o levaram à morte, em 11 de Agosto de 1928.

Seu sepultamento, no Cemitério de Santo Amaro, foi verdadeiramente apoteótico, sendo-lhe erguido, posteriormente, um mausoléu onde consta a seguinte inscrição: "Cidadão: quando quiseres advertir aos vossos governantes, incitar os vossos compatriotas e educar os vossos filhos, apontai-lhes o exemplo que foi Manoel Borba- probidade / caráter – liberdade e bravura cívica."

Manoel Borba,não apenas pelo seu perfil de chefe político honesto e austero, também se notabilizou por ter sido o protagonista de dois relevantes feitos na vida cívica e na historiografia pernambucanas:

1 – Adotou, por sugestão do IAHGP,o Pavilhão da Revolução de 1817, como bandeira do Estado de Pernambuco, com apenas uma estrela.
2 - Foi um dos maiores benfeitores daquela instituição, doando-lhe, inclusive, sua atual sede na Rua do Hospício, 130.


*Carlos Bezerra Cavalcanti, Presidente Emérito da Academia Recifense de Letras
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