Complica situação da brasileira condenada por drogas no Camboja - Saiba porque
12/11/2025 -
A brasileira Daniela Marys Costa Oliveira, 36 anos, presa no Camboja desde marco sob acusação de porte de drogas, foi condenada hoje a dois anos e seis meses de prisão. A informação foi confirmada pela irmã de Daniela, Lorena Oliveira. Segundo ela a jovem foi vítima de tráfico internacional de pessoas. A família tem até 30 dias para recorrer da decisão.
Centros de reabilitação
O nome é bonito mas o que costuma se passar lá dentro, não. O Camboja é um reino parlamentarista, porem autoritário. O respeito aos direitos humanos não é o forte no país. Relatórios de entidades internacionais
identificam uma série de violações de direitos humanos na abordagem do Governo Real do Camboja (GRC) de enviar pessoas para centros de detenção compulsória e na forma como as pessoas são tratadas nesses centros. Alguns artigos e relatórios de pesquisa têm se concentrado nas práticas de "centros de reabilitação de drogas" compulsórios em vários países da região asiática, documentando extensas violações de direitos humanos cometidas em nome do tratamento de drogas. Revelam que pessoas detidas em centros de drogas na China, Camboja, Vietnã e Laos são submetidos a tortura e tratamento cruel, desumano e degradante.
Enganada
Segundo vem reafirmando a família, Daniela foi enganada sobre a natureza de uma oferta de emprego no país asiático. Chegando lá, teria sido levada a cometer práticas ilegais e teria se recusado. Como retaliação, foi acusada de pintar três comprimidos de trocas ilícitas e trancafiada em cela insalubre, com mais de 60 outras presas. Hoje saiu a sentença. Amigos de Daniela, com cuidado para não piorar a situação, registram que faltou ação, iniciativa, empenho e apoio por parte da diplomacia brasileira. "Dani foi praticamente abandonada à sua própria sorte", falou um deles.
E agora, complicou um pouco mais.

