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Tentativa de politizar a polícia - Governo Raquel calou. O estranho silêncio rachou a corporação

15/11/2025 -

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As revelações pontuadas, no fim de semana passado, aqui em O Poder, sobre uma iminente movimentação, com intenções políticas, no comando da Polícia Civil de Pernambuco, provocou abalos sísmicos na instituição e no Palácio do Campo das Princesas. O objetivo seria colocar no comando das entidades de investigação pessoas de fidelidade irrestrita aos propósitos da governadora Raquel Lyra. A fim de, cumprindo determinações palacianas, colocar a corporação para empreender, sem discutir, ações contra adversários do grupo que comanda o estado. Algo nunca visto, sequer no tempo da ditadura.

Informação confiável

Dispomos de fontes confiáveis e seguras no universo político e policial do governo de Pernambuco. Quem não tinha conhecimento disso, ficou esperando o cabal desmentido, que não veio. O resultado foi a perplexidade generalizada. O assunto segue, curiosamente, sem resposta ou esclarecimento formal. Conduta que referenda a notícia impactante. "Inacreditável", foi a palavra mais ouvida.

Caça às bruxas

No dia seguinte à publicação, começou uma caça às possíveis fontes que fundamentaram a matéria. As suspeitas, direcionadas aos "alvos" óbvios, nem bateram na trave. Paredes têm ouvidos, sabe-se desde sempre. Fonte confiavel é fonte confiável. E nem todos os que balançam a cabeça, concordam com ordens esdrúxulas. Agora, para tirar de vez o sono de quem pensa em usar a polícia para perseguir adversários políticos: no dia seguinte, relatos começaram a chegar, de várias procedências, formando um grande quebra-cabeça de depoimentos reservados sobre como a matéria foi recebida nos diferentes grupos e ambientes que compõem a polícia civil de Pernambuco. Extrapolou fontes tradicionais. Foi algo generalizado, um verdadeiro movimento de resistência. E se instalou uma guerra silenciosa no interior da corporação. De um lado, policiais constrangidos, manifestando a meia voz a indignação com a possibilidade do uso político da instituição. Do outro, um bloco menor, à procura daqueles que teriam repassado informações sobre um planejamento elaborado no restrito alto comando do governo. Serviço difícil, mesmo para investigadores profissionais, apurar quais furos da peneira deixaram vazar o sol.

A Polícia Civil rachou

Os corredores da instituição foram tomados por conversas ao pé do ouvido e preocupações de que a mancha do uso político traria um prejuízo de imagem e credibilidade nunca visto. Alguns, que haviam concordado em cumprir tarefas, diante da reação dos colegas, se "incluíram fora disso". As coxias da instituição nunca haviam sido testemunhas de tamanha insatisfação. E, por consequência, de uma divisão tão grande e manifesta. Que cobrará o seu preço, caso a governadora, que tem o perfil de não ceder a ponderações, persista no propósito de usar a polícia civil para perseguições contra adversários.

Dá liga?

Como garantir uma relação republicana de confiança entre um pequeno mas emponderado grupo tarefeiro de comando e a maioria de um corpo policial de homens e mulheres comprometidos com o Estado e a sociedade, não com os governos da vez? Que optam por manter a instituição preservada de interesses políticos, sejam eles quais forem? Perguntas que não querem calar. Um rastilho de pólvora no interior da polícia civil de Pernambuco.

Nota da Redação

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