Ponto final na polêmica da chacina Por natanael Sarmento*
17/11/2025 -
A mentira pode virar método? O senhor Jorge Henrique de Freitas Pinho na edição de O Poder de 15/11 “Quando a dialética vira refúgio” manipula e falta com a verdade. Por isso e por ter mais o que fazer, neste artigo, encerro minha participação no que deveria ser debate. Saudável debate de ideias de pessoas que pensam diferente. O articulista, que encarna um determinado tipo de pensador social, diz que eu mudei de “tom” “quando confrontado pelos fatos”. Nada mais falso! Ele não respondeu a minha tréplica dirigida a ele. Montou no cavalo alheio do meu artigo sobre Napoleão de Hegel e Marx. Artigo dos editorialistas do jornal o Poder sobre livro de Roberto Vieira. Quem está escamoteando e fugindo?
Silêncio
A minha voz firme contra fascistas, nem a ditadura que torturou e matou tantos, silenciou. E nunca tive duas palavras ou usei pesos e medidas, nunca aliviei contra torturadores, ditadores, apologistas e defensores do AI-5. O método da direita é distorcer e se esconder no armário. Manipular argumentos, montar nos cavalos alheios. Ao invés de dialogar, falsear e trapacear intelectualmente, como no presente caso.
Repetimos com todas as letras
A direita manipula, mente e oculta a realidade. Por fazer parte da classe privilegiada ou dela ser serviçal. A direita quer manter o “status quo” da exploração e opressão da maioria do povo em benefício da minoria privilegiada. Usa e abusa dos aparatos ideológicos e repressivos de Estado. Do estado classista burguês. A desastrada atuação da polícia na Penha e Alemão do RJ, foi chacina sim. Foi crime hediondo, também. Responsabilizamos o governador fascista daquele estado como principal responsável pela tragédia.
Brincadeira
Somente nas brincadeiras de “polícia e ladrão” das crianças de antigamente o jogo acabava com todos os bandidos presos.
Na real
No capitalismo quem paga a banda escolhe o repertório de músicas. O binômio dinheiro/poder é indissociável. A coerção da legalidade classista da burguesa da lei “igual para todos” só existe como abstração e manipulação ideológica. Na vida real não é assim que a banda toca. A espada da justiça não é a mesma para pobres, remediados e milionários.
De(formação) social
A formação econômica e social brasileira produziu uma sociedade de desigualdades abissais mantidas com exploração, opressão e violência. O Estado e a legalidade burguesa “legitima” e institucionaliza a violência da burguesia contra os trabalhadores e demais classes. Na forma da lei, índios foram laçados e desterrados, os negros escravizados e vendidos, os trabalhadores são explorados na escala 6/1 nos dias correntes. 10% mais ricos abocanham 40% da renda nacional. 40% dos mais pobres ficam com menor recursos que 1% dos mais ricos.
Violência e exclusão
A violência em geral, e a policial, no Brasil é associada está associada à pobreza. Pobres, pardos e negros representam 76,5% das mortes violentas do país. Quantos burgueses foram mortos em operações policiais na Faria Lima e nos condomínios de luxo da Barra da Tijuca?
Violência legal
O Brasil é a terceira maior população carcerária mundial. Quase um milhão de presos. 90% deles são pobres. E 70%, negros. Quantos milionários estão na cadeia? Tem condenado por aí que todo tem soluço e diarreia para não ir para a Papuda.
Nababos
Bandidos do colarinho branco vivem nababescamente. São inimputáveis e intocáveis pela excludente da grana alta e da corrupção sistêmica. Os bilionários donos do poder que financiam as campanhas eleitorais. Nas coxias, manipulam os cordéis dos parlamentos e dos governos, em todos os níveis.
Toma lá, dá cá
A bacanal do poder burguês custa caro. Autofinanciados ou financiadores investem milhões para ocupar os espaços do poder burguês. Quanto custa a eleição de um deputado, senador, governador, presidente? É somente com a grana do “financiamento público” fiscalizado pelo TSE. Papai Noel existe e os banqueiros, investidores do mercado, empresários legais ou não de todos os ramos da economia, comércio, indústria, agricultura, serviços, não batem prego sem estopa. Cobram a fatura. Ganham com a alta dos juros e o BC os mantém nas alturas. Lavam a burra nos leilões das privatizações do patrimônio público país afora. Para ficarmos na legalidade...
Dinheiro sujo
Dinheiro tem marca d’água mas não tem cauda. Eis a mágica do “empreendedorismo” novos bilionários das bets, dos templos da prosperidade, dos “Midas” do mercado financeiro. Do tráfico de drogas e de armas. Do patrimônio inflado com adjutório de políticas e políticos. Defraudadores que se locupletam desfalcam da Fazenda Pública sob a “legalidade” do “Orçamento Secreto” e outras falcatruas do sistema.
Faturamento
A corrupção movimenta 350 bilhões por ano, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Hipocrisia
A festa das hienas fascistas sobre os cadáveres de operações policiais banalizadas nas favelas do Rio é uma grande hipocrisia. A Operação Carbono da PF contra a máfia dos combustíveis da lavagem de dinheiro do PCC deixou gente graúda de poder de barbas de mho e orelhas em pé. Calhou se fazerem lobby para enfraquecer a PF, na votação da Lei de Segurança, em tramitação no CN. A boca do povo diz que o crime é tão organizado que nomeia até relatores e presidentes de comissões do Parlamento.
Erro lógico
Os apologistas do “uso da força legítima” no combate ao “narcoestado” partem de premissa errada. Não há dois brasis como ensinava Jacques Lambert, nos anos sessenta. Tampouco dois estados brasileiros. Um, aristotelicamente de formas puras de governo e da legalidade e outro, forma impura do narcoestado da ordem ditada pela bandidagem.
Mané é mané
Pensar que “bandido é bandido, pobre ou rico” é uma verdade. Pensar que bandido rico tem a mesma punição que bandido pobre é uma mentira. O pau que bate em Chico não bate no doutor Francisco. Pois é, mané é mané. A prisões e cemitérios estão superlotados de bandidos das quebradas, dos pobres e miseráveis. Quantos são ricos nas cadeias e cemitérios em face de ações da polícia?
Falácias da direita
A direita banalizou a frase “bandido bom é bandido morto”. Usa e abusa dessa demagogia em nome da “segurança pública”. Defende a ampliação do armamento policial e repressão nas comunidades pobres. Promove repressão seletiva e racista, contra pobres e negros.
Eleições
A direita fascista se agarra à “guerra ao tráfico” e à “segurança pública” como tábua de salvação eleiçoeira. Porque não tem projeto de desenvolvimento social e econômico para o país, somente o locupletamento de parentes e amigos.
Dois pesos
Os noticiários sensacionalista e superficial do jornalismo marrom alimenta a farsa dos políticos fascistas. Ocultam as verdadeiras peças da engrenagem do crime organizado. Milicianos, traficantes, a raia miúda do baixo escalão é exterminada e logo substituída por outros. São os peões do xadrez. Os reis, rainhas, torres, os chefões donos das fábricas clandestinas dos fuzis em Minas e São Paulo, das empresas investidoras na Faria Lima, da lavagem de dinheiro nos combustíveis ninguém sabe ninguém viu. Aqueles que facilitaram o arsenal de armas no país e multiplicaram CACs cujas armas foram desviadas mais de 100 por mês.
Sistêmico
O acúmulo de riquezas é sinônimo de sucesso no capitalismo. A riqueza define a condição social, prestígio e poder. Na busca de maior lucro, do maior enriquecimento, “em se plantando tudo dá”. Longas estradas e também atalhos e a corrupção sistêmica. Corrupção estrutural. Nem casuais excepcionais, nem “meros desvios”, mas normatizações consuetudinárias desde o roubo de pau-Brasil no século XVI. A facilitação e normatização da corrupção é ontológica do capitalismo para poucos se apropriarem das riquezas produzidas por toda sociedade.
Maquiavel
Retirou toda áurea ideológica do poder divinal dos reis e governantes. As governanças bem sucedidas devem mesclar força de leão e esperteza de raposa, por que os meios justificam os fins. O Leviatã burguês não destoa. Os lobos burgueses criam a ordem legal e o “papel” do Estado é “zelar” pelas ovelhas.
Legais e ilegais
Há formas “legais” e “ilegais” de acumulação do capitalista. As segundas, investimentos mais arriscados, geram lucros fabulosos no mercado financeiro legal de capitais e ilícito das drogas.
Exploração
Traficar e vender escravos foi atividade legal rentável, no Brasil. Explorar trabalhar com salários pífios e jornadas exaustivas da escala 6/1 é legal, hoje.
Aço e papel
A espada da lei é de aço para pobre e de papel para ricos. Some-se as lacunas e exceções de passagens de bois e boiadas das fazendas da legalidade burguesa. “Nesta e na melhor forma da lei” se explora e oprime.
Aos amigos
Agamenon Magalhães escancarou “aos amigos tudo”. Na forma da lei concede-se anistia fiscal; créditos especiais, perdão de dívidas, assunção de dívidas de banqueiros (Proer), privatização do patrimônio público. Elimina-se a concorrência nas licitações direcionas, beneficiam empresários “falidos” na “recuperação judicial” dos calotes de dívidas trabalhistas e previdenciárias, inclusive.
Violência legal
Teorizada por Walter Benjamin a violência legal é mítica instauradora e mantenedora da lei. O direito legalizada na ordem estatal é ato de poder. E o direito dos estados é estruturado sobre essa violência, que legitima o poder e a dominação por via circular da destruição de um direito pela instauração de outro.
Debaixo do tapete
Se não bastasse a corrupção e exploração legal, restam atalhos. Os desvios, as lavagens de dinheiro, o caixa dois, as contas secretas dos “paraísos fiscais”. Os bilhões de dólares do tráfico de drogas, fraudes, desvios e desfalques das verbas públicas. A lavanderia do dinheiro sujo na Faria Lima e não só, nos empreendimentos imobiliários, indústrias, comerciais, bets, clubes de futebol, por toda parte onde montanha de dinheiro é recebido com tapete vermelho, champanhe e caviar.
Retórica
A gazua ideológica do “combate ao crime organizado” da burguesia fascista é uma fraude. Classe dominante economicamente, a burguesia tem a cumplicidade das mídias e dos formadores de opinião.
Banalização da violência
A maioria manipulada aprova as chacinas policiais nas comunidades pobres. A lavagem cerebral dos apologistas da “mão-de-ferro” vendem gato por lebre. Associam as ações violentas dos policiais ao combate ao crime. Os espetáculos de pirotécnicos da violência nas quebradas periféricas são comemorados. Centenas e milhares de mortos, todos pobres bandidos ou não, das comunidades excluídas.
Fama
Tipos sociais obscuros e desqualificados ganham notoriedade da noite para o dia. O sinete do “combate ao crime” gera espaços midiáticos e fama repentina. Desse esgoto saem os ratos candidatos aos cargos eletivos da república.
Nas coxias
Na falsificação da questão da segurança pública não se mostra os atores principais do espetáculo criminal. Os verdadeiros protagonistas são protegidos nas coxias, afinal, são endinheirados e ocupam terminais do poder estatal da burguesia.
Facilitares
Afirmamos que a burguesia no poder lucra e facilita o tráfico. A comprovação prática é o critério de verdade de qualquer argumento ou teoria. Bolsonaro na presidência aumentou a circulação de armas e munição. Os indicadores de crimes violentos aumentaram no país. Sobretudo, nas periferias das grandes cidades. Patrocinou a intervenção federal no Rio de Janeiro. Qual foi o resultado prático? Mais armas em mãos de bandidos. Não moveu uma palha para investigar a fraude bilionária do INSS iniciada em sua governança. Moveu montanhas para instrumentalizar a polícia e a justiça. Quantas vezes a PF investigou a lavagem de grana na Faria Lima, em sua governança? Para proteger parentes, sócios e correligionários, afastou 18 Delegados. Colocou pedra no inquérito do assassinato de Marielle Franco e das rachadinhas.
Rio
Faz anos que o Rio de Janeiro é governado pela direita. O atual governador bolsonarista é o recordista de mortes em ações policiais nas quebradas. Cláudio Castro é maior responsável pela morte de 400 pessoas - nenhuma nos condomínios de luxo. Na ordem das maiores chacinas do RJ: em 2025, foram 121 assassinados no Alemão e Penha; 2021 foram 27 fuzilados no Jacarezinho; em 2022 são 23 mortos na Penha e 16 cadáveres no Alemão; em 2023 foram 13 assassinados no Salgueiro.
Bico e garra?
Todo fascista, contra vulneráveis, engrossa o bico e amola as garras. Mas soluçam, gaguejam, falam fino, com a alta burguesia.
Bolsonaristas
Curiosamente, os sete governadores “bolsonaristas” que bravateiam contra o crime dificultam como podem à atuação da Polícia Federal. Os Tartufos alegam que as polícias estaduais que eles comandam estão aparelhadas e que a PF deve se submetida ao comando do poder local.
Espolio
Rei morto, rei posto. Com o mito a caminho da prisão para cumpria a condenação criminal pela tentativa de golpe de Estado, os fascistas herdeiros e legatários disputam o espólio. Tarcísio de Freitas (Republicanos – SP); Ronaldo Caiado (União-GO); Romeu Zema (Novo-MG); Ratinho Júnior (PSD-PR); Jorginho Melo (PL-SC); Wilson Lima (União-AM) e Mauro Mendes (União –MT) azeitam as veleidades presidenciais ou reeleições com a bravata da “guerra ao tráfico” e combate ao crime. Que fazem nos próprios quintais?
Goiás
Goiás Lidera o refino da cocaína no Brasil. O governador Caiado não explica os125 laboratórios em funcionamento no quintal da casa.
São Paulo
O Tarcísio fez ouvido de mercador no escândalo das empresas fictícias PCC na Faria Lima. No estouro da adulteração de bebidas com metanol em SP o Excelentíssimo apressou-se em declaração pública - antes das conclusões das investigações policiais – a dizer que o PCC nada tinha com o batizado das bebidas. Não chegamos ao ponto de afirmar que o governador comportou-se no caso como padrinho do batismo ou com procuração de advogado de defesa do PCC, mas que a atitude é suspeitosa, é. Fala-se que ele é o candidato preferencial da Faria Lima. A ver.
Porteira aberta
Na política não existe almoço de graça. Bolsonaro publicou quatro decretos e diversas portarias facilitando a compra e venda de armas e munições. Atendia interesse direto da indústria de armas, principalmente da Tauros que registra 50% das vendas na “farra do boi” dessa indústria.
Medidas legais
As principais medidas de Bolsonaro: 1. Amplia o número 6 e 8 armas “per capita” e de cartuchos até 5.000; 2. Critério subjetivo da “necessidade presumida”, revoga as exigências objetivas anteriores da PF; 3. Ampliou as categorias profissionais com direito à posse, incluindo, caminhoneiros, jornalistas, políticos com mandato, conselheiros tutelares e advogados; 4. Aumentou o calibre permitido para civis, antes, exclusivos de agentes públicos de segurança – Permissão aos CACs para aquisição de 30 fuzis e 60 carabinas, grossos calibres antes exclusivo das forças de segurança do Estado; 5. Agilizou protocolos à aquisição, retirou o controle do Exército; 6. Permissão para atiradores menores de 18 anos. Quem está seguro?
Escolas de atiradores
Na governança do “mito” não foram criados novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e nenhuma universidade pública. Em compensação os entusiastas dos tiros caçadaores, atiradores, colecionadores de armas festejaram 200 mil novos CACs durante o mandato. E mais de um milhão e 904 mil novos registros de armas pela PF.
Cidadãos de bem?
A retórica direitista é armar a sociedade para a proteção da pessoa e dos cidadãos brasileiros vítimas da bandidagem. Na realidade mais armas e munições chegaram às mãos de facções criminosas. E cabia investigação rigorosa sobre desvios e descaminhos de armas dos CACs. Perquirir proprietários e associados desses clubes de tiros entre os financiadores e promotores da intentona golpista do 8 de janeiro, em Brasília.
Não falha
Armamentos apreendidos nas operações policiais comprovam. O arsenal em posse dos criminosos foram desviadas de CACs ou então fabricado nas indústrias ilegais em funcionamento nos estados de Minas Gerais e São Paulo, ambos, governados por notórios fascistas.
Pedra cantada
O Grupo de Trabalho - GT – da transição presidencial do Lula, coordenado pelo Exército, contabilizou o desvio mensal de 112 fuzis dos CACs.
Bancada bbb
A bancada suprapartidária da tropa de choque da direita no Congresso Nacional mais conhecida como “bbb” conta com 45 parlamentares da bala, 49 da bíblia e 77 do boi.
Bala
Representantes do lobby da indústria armamentista, prioriza a atuação política na “pauta da segurança pública”. Quais são os maiores financiadores de campanha dessa bancada?
“Bíblia”
Os moralismo de conveniência da bancada evangélica - da teologia da prosperidade – é escandaloso. Conservadores antiabortivos, “defendem à vida” que Deus deu e só Ele pode retirar. Moveu o exército da fá na PL para revogar a portaria do Conselho Nacional da Criança e Adolescente que disciplina o aborto delas e dos adolescentes, quando vítimas de abuso sexual, estupro, ou perigo de vida na gestação. Na prática o PL normatizam o estupro e a pedofilia. Pune a criança e a adolescente vítima de abuso sexual na obrigatoriedade da maternidade forçada. Mães infantis e púberes vítimas de estupro, incesto, diagnóstico fetal ou de risco de vida. Da estranha exegese bíblica do pastor Renê que fez uma bênção em revólveres, pistolas e fuzis de policiais durante uma celebração.
Boi
Os cinco séculos de ocupação das terras e latifúndio no Brasil tem uma longa história de sangue dos povos originários. Em nossos dias, o agronegócio é exibido na mídia como a redenção do Brasil, do “agro é pop”. Silencia-se sobre as grilagens de terras e indígenas e a violência contra indígenas e posseiros pobres. Dados do Conselho Indigenista Missionário contabilizam 208 assassinatos de indígenas (2023). Violação territorial e exploração registra-se 276 casos em Roraima, Mato Grosso do Sul e Amazonas.
Morosidade
O Estado controlado pela burguesia para gerenciar seus interesses além de não cumprir o que manda a Constituição na demarcação de terras indígenas age com incúria e desídia, são 344 casos de omissão e morosidade na regulamentação das terras indígenas.
Proteger quem?
A bancada bbb solta rojões nas chacinas das quebradas, para inglês ver. Nos bastidores trabalha a favor da criminalidade, faz lobby contra a atuação da PF pela maior independência em relação ao poder local.
Lei de Segurança
O PL 5582/2025 do Presidente Luís Inácio do crime de facção criminosa endurece as penas e fortalece o combate ao crime organizado com maior integração das polícias estaduais e federais. A direita refuga. Hugo Mota presidente da Câmara nomeou o deputado Guilherme conhecido como “Capitão Derrite” do campo bolsonarista o relator do PL. Ambos manobram para retirar a PF das investigações.
Repúdio
O repúdio contra as manobra da direita foi imediato nas redes sociais. Há sinais de recuo, mas se os fascistas insistirem nessa manobra que facilita a vida dos chefões do crime organizado enfrentarão o repúdio popular nas ruas.
A Guarda de Sampa
A governança do fascista Ricardo Nunes em São Paulo escancara a natureza seletiva da violência policial e o aumente desse tipo de crime na capital. Aumento de 850% em relação a 2021. As principais vítimas são ambulantes e pessoas em situação de rua. Entre 2021 a 2025 somente seis processos puniram os responsáveis. A direita estimula a violência policial e normatiza a impunidade.
Tese fajuta
Não tem substância e sustentação a tese da “violência legítima e necessária do dos agentes públicos”. A violência policial brasileira configura-se seletiva, elitista e racista.
Pobres e negos
A violência “legal! Policial mata pretos e pobres, no grosso e no varejo do dia a dia das cidades brasileiras. Se amigo e vizinho do Bolsonaro com seus 117 fuzis em flagrante e o Roberto Jefferson que abriu figo e lançou granada resistindo a mandado de prisão fossem pobres das quebradas da Penha e de Alemão, estariam vivos?
A repressão policial suaviza nos andares superiores. Bancadas parlamentares protegem as altas cúpulas. Só não vê quem não quer. Os fascistas atiram com expertise. Eles reforçam a culatra e não dão tiros no pé.
*Natanael Sarmento é professor e escritor. Do diretório nacional do Partido Unidade Popular Pelo Socialismo – UP.
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