Adeus, Jards Macalé! - Poema, por Eduardo Albuquerque*
18/11/2025 -
Da MPB, o chamado “anjo torto”
Não se dizia moderno, sim eterno
Mais, um vanguardista, o Jards
Somou samba, rock, blues, jazz
“Hotel das Estrelas”, “Mal Secreto”
“Vapor Barato”, e outras canções
Ah! as célebres no velho Canecão
Ei-lo agora, ao lado do Torquato Neto

Desgostava do apelido “maldito”
Com inteira razão, era um “bendito”
Flanava “pelo não me calo”, o dito
Compôs, cantou o puro amor
Multifacetado, deixa-nos imensa dor
Jards Anet da Silva, voa beija-flor.
*Eduardo Albuquerque poeta, cronista, escritor. Autor do “Poesiarana”.


