O Poder defende a Escola de Sargentos em PE. Saiba porquê
18/11/2025 -
Ontem, segunda-feira 17/11, após a publicação do artigo do militante ecológico Milton Tenório, recebemos diversos comentários. A turma da ecologia, lamentando que O Poder, ainda esteja perfilando a "posição obscurantista" de defender uma obra que, alegam os militantes, compromete a natureza. Para eles, a ESA vai devastar o que resta da mata atlântica original e comprometer as nascentes dos rios que abastecem a Região Metropolitana do Recife. Feito o registro.
Outro grupo cobrou: quais os argumentos para fundamentar a posição de O Poder? Vamos, então, em resposta aos primeiros e em atendimento ao segundo grupo repetir alguns das nossas posições essenciais.

Legado ambiental
Desde a concepção, a Escola de Sargentos do Exército expressa o compromisso de oferecer um legado ambiental. E não apenas manter, mas ainda proporcionar ganhos ambientais. Diferentes aspectos, desde a escolha da área onde serão construídas as instalações, passando por práticas inovadoras relacionadas à compensação ambiental e à própria estrutura arquitetônica são pautadas por esses princípios. Lembrando que a instalação da escola será em área preservada de mata atlântica, no atual Campo de Instrução General Newton Cavalcanti.
Compensa
Não trata-se de uma área original da mata atlântica. É um local já objeto de replantio, o que não tira sua importância mas facilita, muito, a reposição do que vai ser sacrificado. O replantio da área a ser desmatada, será feito em.local próximo e o que é importante: escolhido não apenas para repor e sim para melhorar as condições ambientais e o papel que a floresta desempenha no ecossistema da região. Não há perda, nem da área de floresta e muito menos no papel ecossistêmico dela. Pelo contrário, há expressivos ganhos.
Agora
Vamos avançar com argumentos que os adversários da obra não contestam, apenas insistem na repetição de um discurso que utiliza argumentos sedutores porém não fundamentados.
A proposta de compensação ambiental, ao invés de danificar nascentes, como dito pelos inimigos da obra, proporcionará um incremento em importantes serviços ecossistêmicos, como a melhoria dos processos hídricos que alimentam a represa Botafogo. Além de não reconhecer esse aspecto fundamental, os que conbatem a obra dizem o contrário. Criando confusão em mentes automaticamente alinhadas a causas abstratas ou simplesmente com preguiça de raciocinar. E mais, a criação de corredores ecológicos, permitirá a conectividade de fragmentos florestais, favorecendo a biodiversidade local. Nenhum crítico ao projeto sequer menciona e muito menos dialoga com esse ganho ambiental inestimável.

Discussão exaustiva
Toda essa preocupação ambiental do projeto já longamente discutida com órgãos estaduais e municiais. E os municípios apoiam com entusiasmo. Abreu e Lima, Araçoiaba, Carpina, Igarassu, Nazaré da Mata, Olinda, Paudalho, Paulista, Tracunhaém e outros da região terão uma ampliação na oferta de trabalho da ordem de 12.000 empregos diretos e 18.000 indiretos. A Escola de Sargentos do Exército será um dos maiores centros de formação de sargentos do mundo. Um marco transformador para municípios sem muitas alternativas econômicas.
Muitos ganhos
Além das instalações militares, a Escola traz para a região infraestrutura: ampliação e melhorias de vias de acesso, saneamento, energia elétrica, construção de imóveis residenciais, hospital escolar, parques e áreas desportivas, entre outras. Somente a folha de pagamento injetará cerca de 200 milhões de reais por ano na economia local.
A escola
Significa novas oportunidades, valorização do estado de Pernambuco, respeito à preservação ambiental e muito mais. Significa que Pernambuco está profundamente inserido no ciclo de desenvolvimento sustentável nacional. O governo federal está implantando um novo campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, no Ceará; um novo Parque Tecnológico Aeroespacial, na Bahia; e um Instituto Militar de Engenharia, no Amazonas. A Escola de Sargentos do Exército, em Pernambuco, evita que o Estado fique mais uma vez para trás e amplia a oferta de oportunidades não apenas no Estado mas em todo o eixo Norte/Nordeste, dando expressiva contribuição para a diminuição das desigualdades regionais.

O resto
É radicalismo ambientalista, daquele que trava o progresso. Que induz ao acaso e ao conservadorismo pelo conservadorismo. Posição reacionária, conservadora, preservadora de um status quo insatisfatorio para a sociedade, principalmente os excluídos. É a lógica de uma certa esquerda equivocada: tá tudo ruim mas não queremos mudar nada.
Contraditório acatado
Respeitamos todas as opiniões, garantimos espaço para o contraditório mas não podemos bater palmas para o equivoco. O Poder tem compromisso com o desenvolvimento sustentável mas entende que ambos devem caminhar em sincronia. E a busca de alternativas inteligentes para combinar desenvolvimento e preservação, como é o caso, constitui o encaminhamento que melhor atende aos interesses de todos.
E as autoridades omissas?
Se preparem.
Vamos cobrar providências com muita determinação. Essa atitude relaxada, em Pernambuco, essa falta de dimensão a respeito de projetos essenciais para o futuro do Estado, vai ser cobrada com rigor aqui em O Poder.
E os ecologistas?
Continuam tendo o seu papel reco hecido, inclusive porque, se não fosse por eles, o amadurecimento do tema não tinha avançado a esse ponto.
E a hora?
É de avançar. Sem mais lero-lero e omissões estratégicas.
(José Nivaldo Junior e equipe O Poder)
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