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Bolsonaro cita paranoia em audiência de custódia

24/11/2025

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Após audiência de custódia realizada na tarde de ontem, domingo (23/11), a juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou o cumprimento do mandado de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, constatando que não houve "qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais", conforme consta da decisão.
Na audiência, Bolsonaro confirmou que mexeu na tornozeleira eletrônica.
 
Paranoia
 
O ex-presidente disse que "teve uma certa paranoia de sexta para sa?bado em raza?o de medicamentos que tem tomado receitados por me?dicos diferentes e que interagiram de forma inadequada". Os medicamentos apontados são o anticonvulsivante Pregabalina e o antidepressivo Sertralina.
 
Negou
 
Bolsonaro afirmou ainda que "na?o tinha qualquer intenção de fuga e que na?o houve rompimento da cinta".
 
Caiu na razão
 
Durante a audiência de custódia, o ex-presidente disse que tão logo recuperou a clareza mental, ele parou de mexer com a solda na tornozeleira eletrônica.
“Afirmou o depoente que, por volta de meia-noite, mexeu na tornozeleira, depois 'caindo na razão' e cessando o uso da solda, ocasião em que comunicou os agentes de sua custódia”, relata o documento com o depoimento de Jair Bolsonaro.
 
Confirmou
 
O ex-presidente confirmou que estava acompanhado de sua filha, de seu irmão mais velho e de um assessor que dormiam em sua residência e que nenhum deles testemunhou o uso do ferro de solda.
 
Vigília
 
Sobre a vigi?lia convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente disse que "o local da vigi?lia fica a setecentos metros da sua casa, na?o havendo possibilidade de criar qualquer tumulto que pudesse facilitar hipote?tica fuga".
Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o prazo para a defesa do ex-presidente se manifestar a respeito da violação da tornozeleira eletrônica termina neste domingo às 16h30. 
 
Analisar
 
Hoje, segunda-feira (24/11), o STF irá analisar a decisão da prisão preventiva de Bolsonaro. O ministro do STF Flávio Dino convocou uma sessão virtual extraordinária da Primeira Turma para referendar a decisão. 
 


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Prisão preventiva
 
Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF), no  sábado (22/11), após determinação de Moraes. Na decisão, o ministro do STF citou eventual risco de fuga diante da tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica e da vigília convocada pelo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, nas proximidades da casa onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.
 
Solda
 
Na sexta-feira (21/11), véspera da prisão, o ex-presidente usou uma solda para tentar abrir a tornozeleira eletrônica, o que gerou alerta para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap), responsável pelo monitoramento do equipamento. O ministro Alexandre de Moraes deu prazo de 24 horas para que a defesa se manifeste sobre a tentativa de violação.
 
Solicitado
 
A defesa do ex-presidente havia solicitado, também na sexta-feira, prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado. 
 
Condenação
 
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Na semana passada, a Primeira Turma da Corte rejeitou os embargos de declaração do ex-presidente e de mais seis acusados para reverter as condenações e evitar a execução das penas em regime fechado.
 
Foto: Rafael Sobrinho/TV Globo

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