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"Caso Epstein de volta" - Por Jarbas Beltrão*

25/11/2025

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Caso Epstein coloca tensão nas elites

'A trajetória'

Jeffrey Epstein teve sua trajetória de vida, junto a grupos das elites, aberta a partir de seus serviços de assessoria contábil e financeira para grupos bilionários dos Estados Unidos, e daí vem o ponto de virada em sua vida, que o levou a ser influente nos círculos de poderosos. De homem de classe média, foi alçado rapidamente a poderoso bilionário.

As porteiras desses círculos sendo abertas, permitiu a Epstein tornar-se consultor de afortunados, investidor no mercado financeiro, até tornar-se homem de muitas posses e seguindo para o "ramo" de ofertas de produtos e serviços às elites poderosas do mundo político, econômico, artístico, em palavras mais claras, do "mercado" de natureza pornossexual. Muito procurado pelos depredadores sexuais.

'Sem limites'

Epstein nunca casou-se, gastador inveterado, sempre visto com mulheres diferentes, todas bem mais jovens que ele. Trocava-as constantemente.

Se aproximando dos grupos de bilionários, Epstein revela infinita disposição a tudo, para se manter naquele circuito, e por isso moveu todas peças de que dispunha na sua mente suja, ocupada por todo tipo de depravação.

'Epstein e o sexo'

Durante algum tempo foi companheiro 'homoafetivo' de um arquibilionário. No caso não só serviços especializados financeiros, mas sexuais, plurisexuais.

Naquela convivência, Epstein descobriu uma grande oportunidade de "negócios", o "negócio do pornossexo" condimentado por "lolitas", aí dentro valendo tudo.

Fazendo a leitura da mente de muitos bilionários que já tinham tido todo tipo de satisfação material, Epstein enxergou que aquelas figuras estavam sempre em busca das emoções e prazeres com base principalmente no sexo, drogas e outras extravagâncias, então demandadas por quem considerava que: "o dinheiro compra tudo". Até pureza propagada.

Eureca! Epstein então projetou e realizou um projeto de empreendimento, tendo como produtos: drogas e sexo, festas e outras extravagâncias.

'O paraíso'

O lugar, para realização das extravagâncias não poderia ser mais bem indicado - o paradisíaco Mar do Caribe, sul da Flórida - Comprou uma ilha, a "Ilha de Saint James", a "Ilha de fantasias" - um salto para a bela Miami.



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A Ilha, era um lugar para quem procurasse todas formas de prazeres. Administrada por sua ex-namorada Gislaine, secretária e aliciadora de garotas de todos os países. De lá Epstein importava todo tipo de drogas e mulheres (infanto - juvenis, juvenis e adultas). Mulheres recrutadas das mais diferentes origens, que teriam de residir na mansão de Epstein existente na Ilha.

'Predadores sexuais"

Mulheres prá todos os gostos, drogas prá todos gostos e lados. Epstein era o "public relations" do empreendimento narcopornossexual. Infiltrava-se com facilidade nos circuitos das elites e ali propagandeava seus "produtos" com suas qualidades. 'Menininhas' ("lolitas") menores de idade, era o produto preferido e mais procurado pelos "predadores sexuais".



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A clientela era grande e diversificada. Homens, só homens, em busca de prazeres sem limites. Festas orgíacas era o preparo aos "demandados", o desfecho se concretizava com muito sexo.

Empresários, políticos, líderes sociais, príncipes, reis, esportistas, jornalistas, lideranças esquerdistas, centristas e direitistas enfim representantes de toda fauna de predadores. Todos em busca dos prazeres alardeados por Epstein.

'Trump na Ilha'

Donald Trump, teria participado de uma das festas da Ilha. Diz sua assessoria com finalidade de testemunhar presença de "ilustres" excelências visitantes, muitos deles do Partido Democrata ou os seus opositores no Partido Republicano. Enquanto, Trump se fez presente em uma das festas, e o que consta no livro de presenças, o "garanhão" Bill Clinton esteve presente em 26, juntamente com outras excelências e majestades

Denunciado como frequentador da " mansão" de Epstein, Trump reage afirmando que seus objetivos: só foi procura com finalidade de comprovar os "predadores sexuais" e fazer uso com propósitos eleitorais.

Denunciado como cliente da Ilha, Trump promete revelar a lista dos verdadeiros frequentadores e consumidores que, se seduziram pelas ofertas de Epstein.

Prisões de Epstein'

Epstein teve algumas prisões, mas logo era solto. E solto Epstein prosseguia seu negócio, chegando a comprar uma aeronave para buscar e levar a clientela, criou o "Lolith Express".

Epstein ficou sempre exposto, o Rufião ao ser preso, algumas vezes, escapará da prisão por acrobacias jurídicas, até que finalmente recebeu uma condenação, e seguiu para presídio de segurança máxima.

Condenado, o negociador sexual, então recolhido a um presídio de segurança máxima., teria ficado isolado por 1 ano e seis meses.

Epstein, era um arquivo vivo. Qualquer hora poderia listar e revelar os ilustres clientes de sua "Ilha da fantasia".



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'Morte de Epstein'

Da prisão de segurança máxima, Epstein, não "escapou". Mas como era um arquivo vivo, que revelaria as práticas sujas de figuras ilustres, tinha que se dar cabo à vida do depravado, agora isolado. E assim aconteceu.

'Morte'

Certo dia, o degenerado amanheceu "morto" na cela que ocupava. "Suicidou-se" ou "suicidaram" por envenamento, foi retirado das grades numa maca, com corpo coberto por um lençol, dizem alguns, nem dava para se saber se realmente era Epstein. O fato é que não mais se falou do proprietário da Ilha, tomou sumiço. Era o ano 2019.

'Trump no caso Epstein'

Donald Trump, munido de extenso Arsenal, de revelações, durante sua última Campanha Eleitoral, prometeu que: na Presidência revelaria os segredos da alcova de Epstein. Se prometeu é porque não tinha sido ator importante da peça. Apenas um figurante-espião.

Vitorioso na corrida para Presidência,Trump silenciou sobre o caso. Passados dez meses e nada do "laranjão" falar.

Agora, por pressões da sociedade e de políticos republicanos Trump resolve "abrir" seus arquivos do caso. Fala-se que muitos políticos latino-americanos eram clientes ou estavam na Agenda Epstein. Pior, não se tem certeza que aquele corpo coberto numa maca, retirado do xadrez, era realmente Jeffrey Epstein. Muita denúncia deve vir à tona.

Fica Dito



*Jarbas Beltrão é Historiador, professor de História da UPE. Mestre em Educação pela UFPB, MBA em Política, Estratégia, Defesa e Segurança pela Adesg (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) e Faculdade Metropolitana de São Carlos/SP.


NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.



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