Edição Especial : Os três tempos do verbo
BRASIL
Sexta-feria, 16 de Fevereiro de 2024
Edição Especial : Os três tempos do verbo
Edição Especial : Os três tempos do verbo
Cucaú, 133 anos. Passado glorioso. Presente ousado. Futuro integrado à modernidade. Assim se conta a história e se desenha o amanhã de uma das maiores produtoras de energia verde do Nordeste. Hoje integrante do Grupo EQM, presidido por Eduardo Monteiro, Cucaú é exemplo nos três tempos do verbo.
Leia nesta edição especial.
NOSSO TIME
Diretor Geral: José Nivaldo Junior. Dir. de Redação: Antônio Magalhães. Editora Nacional: Hylda Cavalcanti. Editor Regional NE: Severino Lopes .
UM EMPREENDIMENTO GLOBALZ CONSULTORIA
Agroindústria: uma atividade que inova e se renova.
O campo é, desde sempre, o grande palco do progresso e da sobrevivência da espécie humana. Graças à inovação tecnológica e à ecovisão da atividade canavieira, o meio rural da Zona da Mata deixou de ser sinônimo de atraso e injustiça. Cucaú é um exemplo. Da era pós-escravidão ao milênio do agro moderno, com biodiversidade, energia limpa e um mundo social e ecologicamente sustentável, a empresa está pronta para o amanhã. Leia nesta edição especial.
História centenária
Cucaú conjuga os três tempos do verbo avançar
Desenvolver sempre, sem perder o foco na valorização das pessoas, nos investimentos em modernização e em uma gestão de fato sustentável. A Usina Cucaú celebra hoje seus 133 anos de existência vivendo plenamente a safra 2023/2024. Gerando quase 4,8 mil empregos diretos e outros 15 mil indiretos. Números que expressam a grandeza mas não abarcam todo o arcabouço de uma empresa que respeita o passado, investe e ousa no presente e se conecta com o amanhã. Uma história a ser contada, vivida e aprendida. Em síntese: a Cucaú é hoje uma referência do setor sucroenergético do Nordeste e do País.
Um pouco da história
A empresa foi fundada em 1891 pela Companhia Geral de Melhoramentos. Passou por um processo de expansão e uma nova fase ao ser adquirida pelo empresário Armando de Queiroz Monteiro, avô do atual controlador, no ano de 1943. Na ocasião, a aquisição teve o objetivo de modernizar toda a estrutura para transformar o empreendimento em uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do Estado.
O legado moderno na Cucaú deixado por Armando de Queiroz Monteiro, que faleceu em 1989, foi repassado para outras gerações da família, como os filhos Armando, Múcio e Rômulo. O primogênito Armando Monteiro Filho, que já atuava com o seu pai, liderou e diversificou os negócios da família entre os anos de 1960 e 1990.
No ano 2000 o empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM e filho de Armando de Queiroz Monteiro Filho, adquiriu o controle acionário da empresa. Um novo tempo, então, se iniciou na Usina Cucaú.
Modernidade, eficiência e arrojo
Com uma gestão moderna e arrojada, Eduardo investiu no campo, expandiu a capacidade produtiva da fábrica, modernizou as instalações e promoveu uma reestruturação administrativa capaz de trazer Cucaú ao patamar atual de uma empresa sólida e competitiva.
Agenda atual
Eduardo destaca vantagens competitivas de Cucaú
A Usina Cucaú agrega tradição e inovação, sendo umas das mais importantes unidades do agronegocio de Pernambuco. O bioma onde está situada, pela sua característica úmida, reserva solos férteis e a sua topografia é privilegiada. Possui importantes áreas de várzea, que é o vale do Rio Sirinhaém, além de chãs e muitas áreas de topografia plana. A usina está em uma localização estratégica: perto do Porto de Suape e também da capital pernambucana. "Esse DNA de modernização não é de agora. Desde sua aquisição pelo meu avô, Armando de Queiroz Monteiro, que esse patrimônio vem se transformando, fazendo jus à capacidade de operação. O meu pai, Armando, e os meus tios, Múcio e Rômulo, deram continuidade a esse trabalho que é uma verdadeira missão de progresso", destaca Eduardo Monteiro.
Meio ambiente
"Hoje, nossa atuação também é destaque na preservação ambiental e na economia sustentável", afirma o presidente do Grupo EQM, que comanda a Cucaú. A
Preservação da Mata Atlântica é um dos compromissos da empresa.
"Falar em sustentabilidade é ir muito além de investimentos que tornem os processos internos da empresa mais responsáveis com o meio ambiente. É falar de uma usina que, hoje, é responsável pela maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Estado. A formalização da área preservada de 900,15 hectares de Floresta Atlântica da Mata do Jaguarão, em Rio Formoso, ocorreu simbolicamente em 17 de julho de 2023 - Dia de Proteção às Florestas. “A aplicação prática da sustentabilidade é a associação do desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. Este é o modelo ideal e ao que podemos denominar de desenvolvimento sustentável. Preservar as nossas florestas é imperativo”, reforçou o presidente do Grupo EQM.
Agentes do futuro
Empresa desenvolve práticas e cultura ambientais
“As práticas sustentáveis e a preservação da Mata Atlântica capitaneadas pela Cucaú fazem parte de um projeto muito maior no qual todas as pessoas comprometidas com as questões ambientais, sociais e econômicas estão envolvidas. Somos agentes desse movimento em favor do futuro”, explicou a diretora de Marketing do Grupo EQM, Joanna Costa.
Educacão
Ela explica ainda que essa preocupação se traduz também pela educação ambiental voltada aos funcionários, comunidade e alunos das escolas em todos os engenhos da Usina.
Impactos positivos
Uma verdadeira cidade que gera progresso
Transformando-se em uma verdadeira cidade no período da safra da cana-de-açúcar, as atividades da Usina Cucaú impactam diretamente no desenvolvimento econômico não só no município de Rio Formoso, onde está localizada, mas em outras cidades da Zona da Mata Sul pernambucana como Sirinhaém, Tamandaré, Gameleira, Ribeirão, Escada, Água Preta, Palmares, Catende, Maraial, entre outros.
Treinamento
“Além de todos os treinamentos obrigatórios, temos investido muito em programas de capacitação para os nossos colaboradores. A começar dos programas de aprendizagem, em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), atualmente ministrando os cursos de soldagem e técnicas administrativas. Também estamos aplicando um Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), com excelentes resultados. Estamos sempre empenhados em capacitar ainda mais nossas equipes”, destacou Cláudia Dantas, diretora de gestão de pessoas do Grupo EQM.
Pessoas fazem a diferença
Segundo Cláudia, a Usina Cucaú tem trabalhado sob os pilares e critérios da sustentabilidade ambiental, social e da governança corporativa. “Na Cucaú, o grande diferencial está nas pessoas. O senso de pertencimento e o laço de afetividade dos funcionários com a empresa é uma característica muito forte na nossa cultura organizacional. As pessoas têm a empresa como sendo parte da vida delas e se sentem orgulhosas de fazerem parte dessa história”, conta.
Agenda do futuro
Desenvolvimento sustentável é compromisso do grupo
O Grupo EQM também aderiu voluntariamente aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), compromisso firmado pelos 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o Brasil, que adotaram a chamada Agenda Pós-2015, considerada uma das mais ambiciosas da história da diplomacia internacional. Os ODS representam um plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030.
Novas tecnologias
Se, de um lado, a Usina Cucaú carrega consigo todo um passado que se confunde com a própria história do Estado de Pernambuco, de outro, os investimentos em novas tecnologias mostram que a empresa está sempre pronta e antevendo novos tempos.
Caminhos do amanhã
E isso acontece, inclusive, pelo fato de ser uma das principais produtoras do combustível limpo, o etanol, que todos os países buscam atualmente.
Em um permanente processo de atualização, a empresa busca o que há de mais moderno no setor para aumentar e melhorar a sua produtividade. É o caso, por exemplo, da construção da Biofábrica, a primeira estação de enriquecimento de vinhaça da região. Maquinário mais versáteis e até drones passaram a ser utilizados em diversas etapas fabril, incluindo o plantio, fábrica, frota e equipamentos agrícolas. Com todos esses recursos humanos e materiais empregados, a Usina Cucaú deve encerrar a atual safra com 1,5 milhão de toneladas de cana moídas. Até o fim de março, quando deve encerrar a moagem – um fato diferenciado porque, em geral, ela acaba no final de fevereiro -, deverá ter produzido 30 milhões de litros de etanol e 2,3 milhões de açúcar vendidos tanto para o mercado interno e como também exportados para outros países.
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