Considerado pela lista duvidosa da Revista Forbes como "o homem mais rico do Brasil", com fortuna superior a R$ 70 bilhões, Jorge Paulo Lemann e seus sócios Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que ocupam o segundo e terceiro lugar na lista dos bilionários nacionais, estão na berlinda. E que Berlinda. Só uma de suas empresas, a 3G Capital, na verdade uma teia de empresas captadores e aplicadoras do dinheiro alheio, tem um patrimônio estimado em torno de R$ 180 bilhões. É muito bilhão. Apesar de controlar tanto dinheiro, o trio participou de uma fraude bilionária (mais de R$ 40 bilhões ja apurados nas Lojas Americanas) e passou a perna em bancos e fornecedores, além de captar dinheiro no mercado quando já sabiam que a empresa estava quebrada. Crime em cima de crime.

ACIMA DA LEI

Grana alta e fácil. Amizades poderosas em todos os escalões e nas altas rodas. Influência na grande mídia. Fundação generosa, fazendo falsa caridade e promovendo eventos políticos para passar manteiga na venta dos gatos. Um pacote desses vale em qualquer lugar do mundo. No Brasil, então, é ouro. Todo mundo sabe que nosso País pune rigirosamente ladrões de galinha porém passa a mão na cabeça de larápios que roubam bilhões. Segundo noticiou o repórter Cláudio Humberto na sua coluna, em plena temporada de Carnaval, (22/02) a folia do trio espertalhão envolve uma proteção judicial que não está ao alcance dos cidadãos comuns.
A coluna diz que nada ameaça os bilionários que controlam as Americanas.

NEM OS BANCOS CONSEGUEM

A matéria afirma que apesar da gravidade da fraude, o trio sequer está sendo investigado, apesar da arapuca armada para investidores, parceiros e principalmente pequenos e médios fornecedores. Uma liminar proibiu mandado de busca e apreensão requerido por bancos nos e-mails das empresas. Logo agora que a justiça transformou busca e apreensão em um instrumento banalizado de investigação. É
inacreditável.
A fraude de Lemann e sua galera "afetou dramaticamente os balanços do Santander, do Bradesco e do Itaú, entre outros". Mas os meliantes parecem acima do bem e do mal. Parecem pairar no Olimpo das divindades financeiras.

SEM VERGONHA

O trio cometeu o acinte de "doar" R$ 1 bilhão para cobrir o rombo que praticaram e que já se aproxima dos R$ 50 bi detectados.


VEM BOMBA POR AI

O Jornal O PODER, edição BRASIL em PDF, que circula às 19 horas de hoje, vai trazer mais detalhes do maior golpe do trio. Muito além dos grandes golpes internacionais, temas de filmes da Netflix. Com menos de R$ 30 bilhões, se apropriaram do controle de toda a produção elétrica brasileira. Algo avaliado, em termos materiais, por baixo, em R$ 500 bilhões. E de valor absolutamente incalculável do ponto de vista da estratégia do país e da soberania nacional. O maior escândalo desde a carta de Pero Vaz de Caminha que, do nada, transferiu a propriedade do Brasil com tudo que tinha em cima e em baixo da terra para o Reino de Portugal.
Aguarde.