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RELIGIÃO, INDEPENDÊNCIA, UNIÃO E LIBERDADE - LIVRO SOBRE CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR SERÁ LANÇADO DIA 15

28/06/2023 - Jornal O Poder

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Confederação do Equador. O movimento revolucionário em defesa da Constituinte e contra o absolutismo do tirano Pedro I, completa neste domingo, 2 de julho, 199 anos. A rebeldia começou em Pernambuco e alcançou províncias vizinhas.

O QUE FOI
A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário iniciado em Pernambuco, em 1824, e que se espalhou para outras províncias nordestinas, como Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Os revoltosos se opuseram à forma autoritária com que a Constituição de 1824 fora elaborada e publicada pelo imperador Pedro I. Além disso, a Confederação pretendia implantar o regime republicano.

LÍDERES
Segundo o historiador Carlos Bezerra Cavalcanti, autor do livro a ser lançado, na teoria a Confederação foi liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade. "Na prática, em todos os quadrantes, teve a heroica presença do Frei Joaquim do Amor Divino, conhecido como Frei Caneca, como também de Cipriano Barata, afirma Carlos. Entre as figuras de destaque alguns eram estrangeiros: João Guilherme Ratcliff, João Metrowich, José de Barros Falcão de Lacerda, Padre Mororó, James Heide Rodgers. Agostinho Cavalcanti, Nicolau Martins Pereira, Joaquim da Silva Loureiro, Antônio do Monte, Francisco Antônio Fragoso, Padre Caldas, João de Araújo Chaves, entre outros, escreveram páginas de bravura, heroísmo e porque não dizer, verdadeiro patriotismo e amor à liberdade.

DISTORÇÃO
Carlos Cavalcanti afirma que a maior parte das abordagens da mídia e da a maioria dos historiadores da chamada História Oficial, trata esse movimento ocorrido em Pernambuco, iniciado em 2 de Julho de 1824, como de intenção separatista. "No entanto, se nos isentarmos de questões regionalistas e monarquistas da historiografia oficial e nos debruçarmos em documentação da época, existente, principalmente, no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), iremos nos deparar com fatos contundentes e irrefutáveis de que tivemos naquela ocasião um movimento de caráter constitucionalista." Ou seja, confirme registrado acima, uma revolta em defesa da Assembleia Constituinte, violentada pelo imperador tirano Pedro I. Assim como viria a acontecer na Revolução Paulista de 1932, de raízes legalistas e constitucionalistas.

REPRESSÃO
Para derrotar os revolucionários, Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou tropas no exterior, que seguiram para o Recife sob o comando de Thomas Cochrane. A repressão foi a mais violenta na história do império brasileiro: 31 revoltosos foram condenados à morte, sendo que 9 não foram executados porque conseguiram fugir. Centenas foram presos e muitos morreram em combate. Ainda em retaliação, o imperador desmembrou a Comarca do Rio de São Francisco do território pernambucano, um enorme território que foi incorporado à Bahia, que, mais uma vez, como havia acontecido em 1817, ajudou o governo central a reprimir os rebeldes. Sete anos antes, Dom João VI havia desligado de Pernambuco e dado autonomia à Comarca das Alagoas como punição pela Revolução Pernambucana de 1817.

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