Há 52 anos, na manhã de 18 de agosto de 1969, no encerramento do Festival de Woodstock, em protesto à Guerra do Vietnã, Jimi Hendrix executou ‘The Star-Spangled Banner’, o hino nacional norte-americano, com distorções simulando sons de metralhadoras e mísseis.

LIBERDADE, PAZ E AMOR
Nos anos 60, em oposição ao ‘establishment’, ao racismo e à Guerra do Vietnã, estudantes e hippies fizeram protestos, buscaram novas experimentações – inclusive psicodélicas – e manifestações culturais alternativas. Nesse contexto, atraindo quase meio milhão de jovens, Woodstock foi o ápice do movimento de contracultura, que adotou a maconha como símbolo da liberdade, da paz e do amor.

SUCESSO E PREJUÍZO
Visando investir em algo novo, Artie Kornfeld, Michael Lang, Joel Rosenman e John Roberts criaram a ‘Woodstock Ventures’, que realizou o Festival de Woodstock no terreno da fazenda de Max Yasgur, em Bethel, no estado de Nova York. Contudo, a inesperada multidão inviabilizou o controle de acesso ao evento, tornando-o grátis!

OSCAR E LUCRO
Alguns anos depois, os lançamentos de álbuns gravados e documentários – inclusive um vencedor do Oscar – transformaram o prejuízo inicial da ‘Woodstock Ventures’ em lucros. Atualmente, investe no lucrativo mercado legal da maconha.

INSPIRAÇÃO MUNDIAL
Ao juntar os mais diferentes estilos musicais, com participantes como The Who, Ravi Shankar, Janis Joplin e Jimi Hendrix, o Festival de Woodstock foi, indiscutivelmente, o maior e mais diversificado de todos os tempos, inspirando iniciativas semelhantes pelo mundo afora.

WOODSTOCK BRASILEIRO
Em 1975, apesar da ditadura, os fluidos de Woodstock chegaram ao Festival de Águas Claras, realizado por Antônio Checchin Júnior (Leivinha), na Fazenda Santa Virgínia, em Iacanga (SP). Atraindo mais de 15 mil jovens, foi cognominado o ‘Woodstock Brasileiro’. Depois, houve mais três edições: 1981, 1983 e 1984.

A MENSAGEM DO PAI
Ao final da 2ª edição, o pai de Leivinha disse: “Vocês são aqui quase 100.000 pessoas, não teve nenhuma discussão, não teve nada. Isso foi a maconha que fez?! Bendita seja a maconha!!!” Para saber mais sobre o festival, assista ao filme de Thiago Mattar ‘O Barato de Iacanga’, 2019.
Você vai se surpreender...