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REFLEXÃO - PECADO ORIGINAL, FEMINISMO E POLITIZAÇÃO DA MULHER

21/11/2023 - Jornal O Poder

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Ângela Simões de Farias *

Já foi pior. E vem de longe. Refiro-me à arcaica repressão da sexualidade, como fruto até do pecado original. Em especial, a repressão à mulher, vista como a mensageira do cão. Diz-se que Eva tentou Adão levando- o para o mau caminho
“conhecendo-se”, no sentido bíblico original. A libido sendo vista como algo perigoso e agressivo.

DANO
Essa visão da mulher somada à dominação masculina, principalmente, a econômica degradou a mulher, historicamente.

CONSEQUÊNCIA
A representação degradada da mulher empurrou-a para as funções poucos reconhecidas, tais como os trabalhos domésticos. Historicamente posterior, empurrou-a para o ensino básico infantil, o “primário”, exemplificando

SOLUÇÃO
A mulher, além da educação formal precisa de politizar-se. Entender quais as forças sociais e econômicas, que lhe são favoráveis; menos favoráveis ou nada favoráveis.
Entra nessa conta o feminismo: movimento que busca a igualdade de gênero. Importa frisar que ser feminista não exclui o ser feminino ou masculino.
É dizer que o feminismo pode ser abraçado por todo mundo, independente do gênero.

ESTORVO
Na escala social, a mulher nunca pode se tornar um incômodo político, ao lado de outros vulneráveis, como os sem-teto ou os sem-terra, vistos como ameaças sociais, pela pauperização.
Desnecessários.
Na base está o preconceito, que produz os estereótipos, que por sua vez, produzem a estigmatização.
Nessa ciranda, a estigmatização explica a desigualdade.
E sendo a mulher de um segmento vulnerável (negra, indígena ou pobre) pior será.

* Poeta, escritora e ativista do feminismo.
- Do Ministério Público /PE
-Professora de Direito da FDR/ UFPE
-Pós- doutora pela Faculdade de Direito de Lisboa.

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