Para os argentinos, não foi exatamente uma surpresa. Para outros países pode parecer exagero. Na verdade, a palavra "carajo" tem em espanhol o mesmo sentido literal que no português, no entanto seu significado social é bem mais ameno.
Estampado em camisetas, botões, faixas, redes sociais e outros materiais de campanha, foi usado com frequência durante a campanha, por Milei, para incendiar a massa. Era na verdade o lema do candidato à presidência na Argentina. Ele repete com frequência o 'viva la libertad, carajo'. Em português, o sentido é mais próximo da expressão "caramba".

FAIXA
Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina no final da manhã deste domingo (10/12). Após os ritos institucionais de passagem de governo no plenário do Congresso, ele quebrou o protocolo e não discursou para os parlamentares, mas na área externa, para a população.

PRESENÇAS
O evento reuniu chefes de Estado e de governo, além de representantes internacionais. Os presidentes Gabriel Boric (Chile), Santiago Peña (Paraguai), Daniel Noboa (Equador) e Luis Lacalle Pou (Uruguai) marcaram presença. O brasileiro Lula enviou representante. Deixou espaço para Bolsonaro assumir, de fato, a condição de representante e interlocutor do Brasil junto ao presidente argentino.

CRISTINA
A vice-presidente Cristina Kirchner, que hoje se despediu do mandato, foi vaiada pelo público e não se fez de rogada: estendeu-se o dedo "maior de todos" em direção à massa.



A PASSAGEM
A transmissão de cargobfoi civilizada. O presidente que saiu, Alberto Fernández, cumpriu o protocolo, passou a Faixa e desejou boa sorte ao sucessor.

REALISTA
Em seu primeiro discurso como chefe do executivo, Milei disse que 'nenhum governo recebeu situação pior' e que situação "irá piorar antes de melhorar.".
Tempos difíceis, como já era esperando ante a bancarrota e o caos legado pelo neo-peronismo.