O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduziu pessoalmente a grande jogada pré-eleitoral até agora. Para reforçar a candidatura de Boulos à prefeitura de São Paulo, que quer recuperar como prioridade em 2024, Lula foi buscar Marta Suplicy como grande trunfo político e eleitoral. A ex-prefeita, até agora filiada ao MDB, é (ou era, a portas fechadas o desfecho já pode ter ocorrido) secretária de Relações Internacionais do prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB).

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As férias de Marta, anunciadas para durar até a próxima semana, foram interrompidas pela marcha dos acontecimentos. Ontem, ela conversou com Lula, em Brasília. Avisou ao prefeito que iria para esse papo e depois não atendeu a mais ninguém. Hoje o prefeito conseguiu agendar uma conversa para as 17 horas. A dúvida que persiste até este momento: Marta pediria demissão, dando discurso de "traição" ao prefeito ou seria demitida, podendo se vitimizar?
De qualquer forma, Marta hoje deve dormir na condição de ex-secretária.

Até porque

Lula tem pressa. Pretende até o final do mês botar a pré-campanha da chapa Boulos/Marta na rua. Principalmente na periferia onde a força eleitoral da ex-prefeita é inegável.

Na foto: Além de Lula e Marta, Rui Falcão, ex-homem de confiança da gestão Marta e Márcio Toledo, marido da ex-prefeita.