O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reafirmou hoje o apoio do Brasil a uma “só China”, em referência ao movimento contrário à independência de Taiwan. A declaração ocorreu dias após Lai Ching-te vencer a eleição presidencial de Taiwan, pelo Partido Democrático Progressista (PDP), que é contrário à unificação da ilha com a China.

Na visita do chanceler chinês

Segundo Vieira, o governo brasileiro reitera o apoio “histórico, consistente e inequívoco” do Brasil à China unificada. Sem mencionar o nome da província, a posição foi defendida ao lado chanceler chinês, Wang Yi, que cumpre agenda em Brasília nesta sexta.

Acordo de 2023

“Recordamos o apoio histórico, consistente e inequívoco do Brasil ao princípio de uma só China, conforme registro na declaração conjunta adotada pelos dois presidentes Lula e Xi Jinping na visita presidencial à China em 14 de abril de 2023”, disse o ministro.

O lado Lula das guerras

O governo brasileiro, na terceira gestão de Lula, já expressou desde 2023 seu apoio a Rússia na guerra contra a Ucrânia. Anunciou estar ao lado dos terroristas do Hamas, como fossem representantes dos palestinos, na guerra contra Israel, que reagiu a um ataque violento do Hamas. E agora declara seu apoio a China que vem pressionando política e militarmente Taiwan a não declarar independência, embora desde os anos 1950 tem vida própria.