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Brasília - Espionagem da Abin coloca capital em tensão absoluta; entenda o caso.

26/01/2024 - Jornal O Poder

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A sexta-feira (26/01) é de tensão total em Brasília, depois das ações da Polícia Federal ontem, que investigam o uso paralelo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, para espionar irregularmente políticos e magistrados com o objetivo de beneficiar o ex-presidente, seus familiares e sua equipe. Aguarda-se, a qualquer momento, declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito, posições oficiais do Congresso Nacional e de parlamentares envolvidos nas denúncias e manifestações do Judiciário.

Ramagem

A operação, iniciada em outubro, tem como alvo o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-presidente da Abin na época dos fatos. O problema é que o caso é mais amplo e envolve acusações de conivência de agentes da Abin já no atual governo, de Luiz Inácio Lula da Silva. Eles são acusados pela PF de terem “dificultado” as investigações. A investigação provocou, nos bastidores, atritos internos na PF, no Judiciário e levou vários deputados e senadores a trocarem farpas ao longo do dia.

Ministros do STF

Dentre as suspeitas, a Abin paralela teria atuado para investigar se existia alguma aproximação entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes com a facção criminosa PCC. Também teria atuado para saber com antecedência mais detalhes das investigações policiais sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco. Foram investigados no período, ainda, vários políticos da oposição e reuniões de movimentos sociais adversários de Bolsonaro.

Farpas

O presidente do Senado Federal (e do Congresso Nacional), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu nesta quinta-feira (25) o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que o criticou e o chamou de “frouxo” após a operação. Pacheco rebateu dizendo que é “difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral”. Disse também que Costa Neto “não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF”.

“Escândalo”

A presidente Nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) considerou o caso “o maior escândalo da história e a ponta de um novelo que envolveu dezenas de milhares de pessoas”. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente e um dos primeiros a se manifestar a respeito, argumentou que o episódio consiste em “mais um capítulo da ditadura do Judiciário” e que cabe ao Senado “brecar esta perseguição e preservar as liberdades”.

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