O Papa Francisco defendeu hoje um documento do Vaticano sobre bênçãos para casais do mesmo sexo, porém disse que elas não são uma aprovação de um estilo de vida que a Igreja vê como pecaminoso, mas de indivíduos que buscam se aproximar de Deus.

Reação de bispos e padres

Foi a segunda vez que Francisco buscou esclarecer a declaração de 18 de dezembro, que causou um amplo debate na Igreja, com bispos em alguns países se recusando a permitir que seus sacerdotes a implementassem. Ele fez isso pela primeira vez em uma entrevista à televisão italiana em 14 de janeiro.

Castidade

Segundo o pontífice, a Igreja ensina que o sexo gay é pecaminoso e que as pessoas com atração por pessoas do mesmo sexo, que não são consideradas pecaminosas, devem tentar ser castas.

STF decide se criança pode ir a parada gay

Já no Brasil, com o argumento de “ideologia homotransfóbica”, o PDT e ONGs LGBTQIA+ entraram com ações no STF para tentar derrubar uma lei do Amazonas que proíbe a participação de crianças em paradas gays. Apesar da norma ser vista como homofóbica por grupos da causa, a exposição de menores a ambientes com teor erótico pode colocá-los em risco.

Crianças Trans Existem?

A repercussão de um bloco com o tema “Crianças Trans Existem”, na última edição da Parada LGBT de São Paulo, pode ter inspirado a criação da lei amazonense que impede a participação dos menores em eventos semelhantes. Para o PDT, a Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, que contestam a norma em duas Ações Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a diretriz criada no Amazonas atacaria “infâncias e juventudes que destoam do padrão hegemônico da sociedade heteronormativa”.