Sentimento de desconfiança. Suspeita de traição. Declarações polêmicas e relações políticas estremecidas. O clima entre a Senadora Daniella Ribeiro (PSD), o governador da Paraíba João Azevedo (PSB), o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) o deputado Adriano Galdino (Republicanos) é tenso. O grupo liderado por Daniella Ribeiro e que tem o filho dela, Lucas Ribeiro, como vice -governador do Estado, foi acusado de estar planejando uma traição ao Chefe do Executivo estadual. A “desconfiança” foi plantada no Palácio da Redenção pelo presidente da Assembleia Adriano Galdino.


Atacou

Em reação as “suspeitas” de traição, Daniella Ribeiro “colocou as garras” para fora e atacou Galdino. Enfática rechaçou a tese de que o seu grupo político, a Família Ribeiro, vai trair o governador João Azevêdo. E “atirou pesado”, taxando o presidente da Assembleia de “traidor”. As declarações pesadas podem estremecer a relação entre os Ribeiros e o grupo liderado pelo governador João Azevedo, visto que Adriano Galdino é um dos aliados de confiança do socialista.

Lembrou

Daniella Ribeiro insinuou que Galdino teria histórico de traição. E relembrou a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa de 2015, quando tinha um acordo com o então presidente Ricardo Marcelo, que disputava a reeleição.


“Eu só sentaria Adriano, para conversar com você, se eu fosse traidora de Ricardo Marcelo, como eu não era, não sentei com você porque minha vida é essa, é correta, se eu desse aquela sentadinha e tivesse dito: posso conversar com você, o que era que eu estava dizendo? Ele [Adriano] que teve essa experiência comigo, é quem mais deveria dizer que sou confiável”, disparou.



A desconfiança

Em recente entrevista, Adriano Galdino revelou um sentimento de desconfiança com relação a Família Ribeiro. O parlamentar cogitou uma reviravolta na aliança do governador João Azevêdo com os progressistas, caso Lucas Ribeiro, filho de Daniella, não seja indicado como seu sucessor nas eleições de 2026. Para Galdino, há possibilidades de uma reviravolta com João Azevêdo longe da cadeira de governador. (Severino Lopes)