
O assassinato de jornalistas por Israel e o silêncio da mídia internacional por David Leite*
02/02/2024 - Jornal O Poder
“Na guerra, a primeira vítima é a verdade”. A frase, atribuída ao senador americano Hiram Johnson, a cada novo dia parece ser notoriamente verdadeira. Basta ver o que ocorre nos conflitos… seja na invasão da Ucrânia pela Rússia – aliás, Vladimir Putin fez aprovar no Congresso lei para confiscar bens de críticos do Exército; as medidas também se aplicam às centenas de milhares de russos que deixaram o país, fugindo da convocação, desde o início da campanha militar…
Deliberado
Seja na destruição da Faixa de Gaza por Israel, com apoio das potências ocidentais e o silêncio de nações árabes poderosas. Neste tocante, merece atenção e repúdio o aumento do número de jornalistas mortos nessa guerra. Especialista em direitos humanos da ONU denunciaram a aparente estratégia “deliberada” dos sionistas para silenciar a cobertura crítica.
Matança
De fato, poucas vezes se viu uma matança indiscriminada de jornalistas não ocidentais, com o silêncio complacente da mídia. De acordo com relatórios das Nações Unidas, pelo menos 122 jornalistas e outros trabalhadores de meios de comunicação morreram, e muitos outros ficaram feridos na Faixa de Gaza após o ataque sangrento do movimento islamista palestino Hamas contra Israel em 7 de outubro. O assassinato de jornalistas pelo regime sionista deve ser considerado um crime de guerra, de modo a ser punido na forma da lei pelos tribunais internacionais.
Até quando?
Não se pode calar diante de mais esse terrorismo... Quem irá responder por tantas vidas ceifadas, de pessoas que estavam realizando o seu trabalho de informar? Cadê a chiadeira que se vê na imprensa mundial - com forte controle de magnatas judeus - quando jornalistas ocidentais são vítimas de homicídio? Por que tem tanta gente calada? Por que nenhum governo condena tais atrocidades? Estamos diante de uma estratégia, sem dúvida, deliberada das forças sionistas para obstruir a mídia e silenciar informações críticas a Israel.
Até quando?
* David Leite é jornalista.
