
Energia limpa - Matriz elétrica do Brasil já é líder da transição energética no mundo
23/02/2024 - Jornal O Poder
Historicamente, o aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) pode ser relacionado ao processo de industrialização e ao aumento do PIB per capita nas economias desenvolvidas.
Mudanças climáticas
Diante dos impactos das mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global, diversos países estão engajados na busca de soluções para uma redução rápida e de grande escala de suas emissões de GEE, limitando o aumento da temperatura a 1,5º C em relação aos níveis pré-industriais, como previsto no Acordo de Paris. O Brasil é um deles. Com 88% da matriz elétrica limpa, Brasil já é líder da transição energética no mundo. O País já atingiu a menor taxa de emissão de gás carbônico por megawatt/hora de energia elétrica gerada em 11 anos.
Investiu
O Brasil investiu US$ 34,8 bilhões em transição energética em 2023, o que abrange iniciativas em energia renovável, captura de carbono, hidrogênio verde e veículos elétricos. Os dados são de relatório da BloombergNEF’s Energy Transition Investment Trends 2024, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
A matriz
A matriz energética brasileira é mais renovável que a das maiores economias mundiais, o que representa uma vantagem comparativa no contexto da transição energética.
Características
Essas características colocam o Brasil em posição de ser uma liderança no processo de transição energética, podendo se destacar no mercado de hidrogênio de baixo carbono, na substituição de combustíveis fósseis por biomassa e biocombustíveis, na eletrificação e na captura e armazenamento de carbono, entre outras frentes.
Potencial
Na noite de ontem, quinta-feira (22/02), ao participar da Voz do Brasil, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou, o potencial brasileiro na transição energética e produção de energia limpa. Na avaliação do titular da Pasta de Minas e Energia, com 88% da matriz elétrica limpa e políticas públicas implementadas, sobretudo no último ano, o País já é um dos grandes líderes mundiais no processo e tem registrado recordes.
Menor taxa
Em 2023, segundo o ministro , o País atingiu a menor taxa de emissão de gás carbônico por megawatt/hora de energia elétrica gerada em 11 anos. O número é atribuído à entrada de fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares, no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Cenário
Além disso, o cenário hídrico favorável e as ações do Governo Federal para a descarbonização do setor também contribuíram. Dentro do SIN, cerca de 70% da produção vem da energia hidrelétrica; e 15%, da eólica, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Energia limpa
A energia limpa contribui para o combate à poluição do ar, protege as comunidades dos efeitos das mudanças climáticas e atende à crescente demanda por eletricidade, podendo conectar bilhões de pessoas a fontes acessíveis de energia.
A intenção
De acordo com o ministro, a intenção é, cada vez mais, mostrar esses benefícios ao mundo.
“A transição energética é uma grande oportunidade, uma grande janela, que o Brasil lidera, e agora no G20 em especial, e na COP o ano que vem, nós vamos poder mostrar o Brasil para o mundo. Gerar oportunidade, combater a desigualdade e fazer inclusão social” reforçou o ministro Alexandre Silveira. (O Poder)
