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Fim de um império - Preso pela Interpol, dono da Braiscompany usava identidade falsa na Argentina

01/03/2024 - Jornal O Poder

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Severino Lopes
O Poder

Presos pela Interpol, polícia internacional, após passarem um ano foragido, o empresário Antônio Inácio da Silva Neto, mais conhecido como Antônio Ais, e a sua esposa Fabrícia Campos, estavam usando identidade fala na Argentina, de acordo com o jornal Clarin.

Rastrearam

Após suspeitas, investigadores da Interpol rastrearam compras do dono da Braiscompany em um supermercado e também o observaram em um ginásio, até chegarem ao local onde ele estava vivendo com a família. A prisão dos donos da Braiscompany foi confirmada na noite de ontem, (20/29), pela Polícia Federal, por volta das 23h. A PF marcou uma coletiva para hoje, sexta-feira (01/03), para dar mais detalhes da prisão.

Drones

A Interpol usou drones para rastrear durante uma semana os movimentos de Antônio Inácio Neto e sua esposa Fabrícia Campos. Eles são os fundadores da empresa Braiscompany, sediada em Campina Grande, na Paraíba, é investigada por um esquema de pirâmide financeira que teria lesado milhares de pessoas no Brasil. O casal queria fugir para Dubai.

Extradição

Agora, a Justiça Federal da Paraíba deve solicitar a extradição do casal, para que eles possam responder pelos crimes no Brasil. O Brasil e a Argentina têm um acordo que permite a extradição de pessoas acusadas ou condenadas por crimes comuns.




Condomínio conhecido

O condomínio “Haras Santa Maria” onde, de acordo com o Jornal Clarín, o ‘casal Braiscompany’ estaria residindo nos últimos tempos é conhecido na região pelo alto padrão.
Entre os equipamentos do local estão: campo de golfe com 18 buracos, 17 quadras de tênis, duas quadras de futebol uma com grama natural e outra sintética)e setor de hipismo.

Clube familiar


O condomínio também oferta um “clube familiar que conta com ginásio, duas piscinas, vestiários, restaurante, mini-cinema e setor de jogos para crianças”.

A fuga

Antes de tentar se esconder no Haras por no mínimo uma semana, o casal teria morado junto com os filhos em Palermo, La Plata, Nordelta. O município de Escobar pertence à província de Buenos Aires e tem como espécie de ‘sede’ a cidade de Belén de Escobar. O condomínio onde, segundo o jornal O Clarín, Antônio Neto e Fabrícia Ais foram encontrados, fica distante cerca de 50 quilômetros da cidade de Buenos Aires, capital da Argentina.

Foragidos


Natural de Cuité, na região do Curimataú da paraíba, Antônio Neto, juntamente com sua esposa, Fabrícia Farias Campos, estavam foragido há um ano, desde quando passaram a ser alvo de mandado de prisão da Justiça Federal em Campina Grande, onde funcionava a sede da sua empresa.

O golpe

O paraibano é acusado de aplicar golpe milionário contra investidores a quem prometia lucros de até 80%. O esquema, de acordo com a investigação, era uma pirâmide financeira que levou muitos dos clientes à falência.

A investigação

A operação investiga uma movimentação financeira de R$ 2 bilhões feita pela empresa em criptoativos. Dois mandados de prisão foram expedidos tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias Campos. Na operação a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa.

Condenados

O "casal Brascompany já foi condenado pela Justiça. Antônio Inácio da Silva Neto pegou uma pena de 88 anos e 7 meses de prisão, e Fabrícia Farias, 61 anos e 11 meses. Também foram condenados outros 9 réus. O montante a ser reparado é de R$ 277 milhões em danos patrimoniais e R$ 100 milhões em dano coletivo.




Os crimes

Entre os crimes citados na sentença do juiz da 4ª Vara Federal em Campina Grande Vinícius Costa Vidor, estão operar instituição financeira sem autorização, gestão fraudulenta, apropriação e lavagem de capitais.

Operação

A Braiscompany foi alvo de uma operação da Polícia Federal no dia 16 de fevereiro de 2023, que teve como objetivo combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais.

Criptomoedas

A empresa, idealizada pelo casal Antônio Ais e Fabrícia Ais, era especializada em gestão de ativos digitais e soluções em tecnologia blockchain. Os investidores convertiam seu dinheiro em ativos digitais, que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob a gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela locação dessas criptomoedas.



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