Por Apparício Veríssimo Ponte Preta Fernandes.

O agora ex-presidente da República dos Estados Unidos do Brazil, Lula Ignácio da Silva Quadros renunciou na madrugada de hoje, à presidência. Alegou em sua carta renúncia, dirigida ao presidente do Superior Tribunal Eleitoral, desembargador Alexandre Moraes Barbosa y Mendes, a pressão de "forças ocultas" que estariam inviabilizando o seu governo.

O que foi dito na carta

"Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração. Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo que não manteria a própria paz pública", alegou o ex-presidente na sua carta-renúncia.

Exílio

O ex-governante se dirigiu de helicóptero ao Rio de Janeiro onde embarcou rumo ao exílio.
A pequena comitiva se deslocou de lancha até o cruzador Parnaíba, comandado pelo almirante inglês Lord Cochrane. O rumo é a Bolívia, onde deverá aportar e pedir asilo político oficialmente.

Por que Bolsonaro

O artigo 223, parágrafo 1o, alínea única, do Código de Processo Eleitoral, determina que em caso de renúncia imotivada do Presidente, assume o segundo mais votado na eleição anterior, no caso Jair de Jesus Bolsonaro.

Aqui acaba a 'notícia' e começa o texto sério

Você já notou que trata-se de uma brincadeira. Estamos no 1o de abril. Dia universal da mentira. Já foi tradição, no mundo inteiro, os mais conceituados veículos de imprensa brincarem com seus leitores com manchetes mentirosas, dentro do espírito do dia.

Pegadinhas

O 1º de abril é conhecido popularmente como o Dia da Mentira, uma data que é sinônimo de brincadeiras e pegadinhas.
Apesar de parecer recente, a verdade é que o Dia da Mentira é tão velho que remonta à época da Idade Média. E mesmo que tenha uma carinha de brincadeira brasileira, na verdade, a data começou a ser propagada na França, no século 16, associada a uma grande mudança. O calendário Juliano adotava o primeiro de abril como a data do Ano Novo. Com a adoção do calendário Gregoriano, o Ano Novo passou para primeiro de janeiro. O povo demorou a acreditar, daí a data ficou associada à mentira. Que no final das contas, era verdade.

No Brasil

O primeiro registro de destaque da comemoração da data aparece em 1828, quando o jornal impresso mineiro “A Mentira” trouxe falsamente em sua primeira edição a morte de Dom Pedro I – em 1º de abril.

Por essas bandas

Depois do Golpe de 1o de abril de 1964, as brincadeiras, principalmente de cunho político, caíram em desuso. Os veículos temiam a censura e as pessoas a repressão insana. Hoje, O Poder retoma o hábito irreverente, com prudência. Consideramos que depois de 60 anos do golpe já é hora de jogar os resíduos de mau humor da ditadura no lixo da história. E voltar a brincar com os poderosos sem raiva, sem ódio, sem medo. Brincar por brincar, algo que, parece, o país esqueceu.

Que tal?

Você entrar no espírito da brincadeira, propagar a pegadinha e enganar ou dar um susto em seus amigos mesmo que só por alguns segundos? A enganação, na verdade, se encerra na manchete. O resto da notícia, a partir do autor, é puro humor non sense.

Nada a ver com Fake News

A brincadeira só vale para a pegadinha tradicional do 1o de abril. Nada tem a ver com as abomináveis fake news que, além de crime, representam o anti-jornalismo, que o Poder combate 364 dias e seis horas por ano.

*Pseudônimo em homenagem a Apparício Torelly, o Barão de Itarare; Luiz Fernando Verissimo; Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta; e Millor Fernandes. Pessoas que dessacralizaram os poderosos, escandalizaram, surpreenderam e fizeram rir em tempos difíceis.