Brasília às voltas com operação que desbaratou quadrilha responsável por sonegação de R$ 43,7 milhões. Saiba mais
02/04/2024 - Jornal o Poder
Não são somente as articulações entre o Governo Federal e o Congresso com vistas às próximas votações que movimentam a agenda de Brasília nesta terça-feira (02/04), nem tampouco as reuniões técnicas nos ministérios. Políticos, servidores públicos federais e magistrados estão acompanhando o desenrolar da operação da Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrada durante a madrugada para desmontar um grupo especializado em sonegação fiscal.
Prejuízos
Com base em Brasília, a quadrilha atuava há mais de dez anos. As suspeitas são de que tenha causado prejuízo de R$ 43,7 milhões aos cofres públicos do DF. Segundo as primeiras informações da polícia, a investigação, que durou meses, identificou um casal de empresários de Uberlândia (MG) residente na capital do país, como pivô do esquema.
Mandados
Os integrantes da quadrilha utilizavam empresas fantasmas, criadas com documentos falsos, inclusive carteiras de identidade, para sonegar impostos. Na operação, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em residências dos envolvidos, no escritório de contabilidade que prestava serviços ao casal de empresários e em outros locais. A ação contou com a participação de cerca de 30 policiais civis do Distrito Federal e dos estados de Minas Gerais e Paraná.
Ações de hoje
Na ação desta manhã, não houve buscas nos endereços das empresas envolvidas no esquema, uma vez que tratam-se de empresas fantasmas. Mas as diligências realizadas possibilitaram o recolhimento de provas para fortalecer os indícios contra os investigados, identificar outros envolvidos, verificar o destino dos valores sonegados, apreender bens e valores para ressarcir os cofres públicos e concluir o inquérito policial. Outros envolvidos nos crimes residem em Valparaíso de Goiás (GO) e Maringá (PR).
Investigados
Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de integração em organização criminosa ou associação criminosa, sonegação fiscal, falsificação de documento, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão. A Polícia Civil do DF dará andamento à investigação para identificar todos os envolvidos no esquema e concluir o inquérito policial.
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