
Caso do cão Joca - Cachorro ocupa tempo do ministro Sílvio Costa Filho
30/04/2024 - Jornal O Poder
João Fantazzini, dono do cão Joca de cinco anos, que morreu durante transporte aéreo feito pela Gol Linhas Aéreas, se reuniu hoje com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Após o encontro, o dono do cachorro disse estar muito emocionado com toda a comoção que a história gerou.
Cão é cão. Humanos não têm filhotes
“Me sinto muito tocado, acho que o Joca me fez mudar em muita coisa e toda essa mobilização em aeroportos também está me fazendo mudar. Só tenho a agradecer a cada um que se mobilizou, que usou um pouco do seu tempo para poder abraçar essa causa comigo. Sinto que Joca é filho de todo mundo, não é só meu”, afirmou.

Dimensão que não merece
O caso tomou uma dimensão que não merece. Uma simples portaria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelecendo regras mais precisas sobre o transporte de carga viva resolveria a questão. Por ordem ou sugestão dos superiores Lula e Janja, o ministro determinou uma investigação da Anac sobre o caso e acionou a Polícia Civil para investigar.
Senador dos cachorros
No Senado, Randolfe Rodrigues, líder do Governo na Casa, aderiu a causa do cachorro e apresentou projeto que torna obrigatório que empresas forneçam, de forma digital e remota, a localização do animal e seus sinais vitais, como batimentos cardíacos e respiração.

Humanos valem pouco
Enquanto isso, a falta de solidariedade com as vítimas de ataques de cães é gritante. Um promotor de Justiça foi atacado por pitbulls em Santa Catarina e a escritora Roseana Murray perdeu o braço brasileiro, também vítima de pitbulls no Rio de Janeiro.
