O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a sua carreira na política está perto do fim. Em um jantar na casa do ex-governador de São Paulo João Doria, realizado nesta segunda-feira (06/05), ele disse que não vai se candidatar para cargos públicos a partir de 2026, quando terminará o seu mandato no Legislativo federal.

Pacheco derrotou Dilma

Pacheco foi eleito senador por Minas Gerais, derrotando a ex-presidente Dilma Rousseff. Mas desde a eleição de 2022, Pacheco sentiu o clima de hostilidade contra ele pelos eleitores mineiros. Foi vaiado na fila eleitoral em Belo Horizonte, chamado de covarde. E até alguns de seus eleitores já acham hoje que Dilma seria a melhor a opção, não decepcionaria os mineiros porque não havia expectativa de ela presidir o Senado.

‘Não aceitou ser guiado pela polarização’

A informação foi publicada pela Coluna Radar, da revista Veja, e confirmada pelo Estadão. À reportagem, políticos que estavam na reunião disseram que Pacheco, em discurso, afirmou que pretende deixar a política, quando terminar o seu mandato de senador, com o “sentimento de dever cumprido”. O presidente do Senado disse ainda que o poder público é carente de “homens públicos de bom senso” que não aceitam ser guiados por extremismos e pela polarização.

Despedida com os parceiros

O anúncio de Pacheco foi feito ao lado de políticos como o ex-presidente Michel Temer (MDB), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o ex-governador de São Paulo Rodrigo Garcia (sem partido), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o ex-ministro da Secretaria de Governo Antônio Imbassahy e o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD).