A reoneração da folha de pagamento das empresas vai elevar o frete, a inflação e demitir pessoas, diz o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi. Ele acredita que se decisão do STF não for revertida, o impacto recairá sobre o preço final dos produtos para os consumidores, além de aumentar o desemprego num setor que emprega diretamente dois milhões de trabalhadores.

Negociação Congresso x STF x Lula

Eduardo Rebuzzi está em Brasília desde terça-feira (07/05) para acompanhar as negociações do Congresso com o Executivo e tentar reverter a decisão vigente desde 25 de abril quando o ministro do STF Cristiano Zanin decidiu atender o pedido do presidente Lula e reonerar a folha de pagamento de 17 setores. Juntos, eles representam milhares de empresas que empregam cerca de 9 milhões de pessoas. Anteriormente, o Congresso tinha aprovado em plenário a desoneração da folha de 17 setores da economia e de algumas prefeituras.

Quebrou a empresa de quem iria comandar a economia

A empresa do setor têxtil Coteminas, do empresário Josué Gomes da Silva, atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entrou em recuperação judicial. Segundo a empresa informou hoje a Justiça deferiu, em tutela de urgência, a suspensão das cobranças de dívidas do grupo em função do pedido de recuperação. Josué Gomes é herdeiro de José de Alencar, já falecido, que foi vice de Lula nos dois mandatos anteriores. Gomes esteve cotado para comandar a economia do governo Lula mas terminou não se acertando.





Amil está doida para deixar o Nordeste

A empresa de saúde Amil está explorando a possibilidade de vender suas operações na região Nordeste, com o objetivo de concentrar suas atividades em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto, conforme relatado pela coluna INSIGHT/Exame.

Com três hospitais na região

Atualmente, a Amil possui três hospitais na região Nordeste: o Monte Klinikum, localizado em Fortaleza e com 102 leitos; o Promater, em Natal, com 142 leitos; e o Santa Joana, em Recife, com 219 leitos. A estratégia da empresa envolve não apenas a venda dos hospitais, mas também a carteira de planos de saúde na região. Essas vendas podem ocorrer de forma conjunta ou separada.

Primeira reestruturação

Esse movimento representa a primeira reestruturação significativa da empresa desde que o empresário José Seripieri Junior adquiriu a Amil no final do ano passado por cerca de R$ 11 bilhões, incluindo R$ 2 bilhões em dinheiro e a assunção de dívidas. Além de uma carteira com 5 milhões de beneficiários entre planos de saúde e odontológicos, a Amil também é proprietária da Rede Américas, que possui 15 hospitais, a maioria localizada em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Lobby chines do carro elétrico é um tsunami

O lobby chinês para a venda de carros elétricos está fortíssimo. Publicidade, merchandising, testes drivers com prêmios, bônus para compra de até R$ 40 mil ou sem entrada e anuncia uma rede nacional de concessionárias para os veículos movidos a bateria com garantia de 6 anos. Enquanto isso, a imprensa amestrada se presta para dar destaque as vantagens deste carro da moda, todos fabricados na China, que inclui ainda a isenção do pagamento do IPVA.





Mundo melhor. Etanol esquecido

A conversa é “tudo por um mundo menos poluído”. Um discurso e um produto que não deveria ter nem destaque por aqui. Se os veículos à combustão usam ainda gasolina é por uma atrofia do mercado automotivo. Temos carros que funcionam com grande performance com o Etanol (Álcool) nada poluente. Fica a pergunta: o que fazem os produtores de álcool do país diante deste violento ataque comercial da China? Até agora estão em silêncio.

Autor

*Antonio Magalhães é diretor de redação de O Poder