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Artigo – O professor Jarbas Beltrão* avalia a frustração da sociedade com os nossos generais

14/05/2024 -

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A postura da elite militar das Forças Armadas é a mesma que se encontra em membros das elites militares de outras nações. Não se deve tachar nosso generalato de “generais melancias”, como muitos cidadãos insatisfeitos têm se pronunciado. A sociedade de consumo, pós 2ª Guerra Mundial, trouxe consigo a sede de consumo de todas as maneiras e mudou muitas cabeças..

Negócios verde oliva

Hoje, a mentalidade dos comandos das forças militares não é permeada, apenas, por preocupações geopolíticas ou de estratégias militares. Passa a ocupar as mentes e corações dos "milicos" a visão das vitrines de shoppings, o glamour dos restaurantes, os encontros sociais, a busca por prazeres diversos (hedonismo). Enfim, as demandas que atingiram outras classes sociais, médias e superiores começam a fazer parte da agenda dos que não querem apenas a vestimenta verde oliva, no caso brasileiro. O que se quer, sem limites, é a gorda Conta Corrente, prazeres, conforto, acesso a tudo que é a "boa vida". Nossos militares não são diferentes, portanto de outras camadas médias e superiores por aqui e pelo mundo afora.

Aposentado sem disparar um tiro

Num país sem guerra, militar virou burocrata, um funcionário público com outro qualquer. Os militares superiores pensam em boa aposentadoria que lhes proporcione o acesso a tudo aquilo de "bom" que a vida proporciona e de quebra, com a aposentadoria, um emprego numa estatal ou numa grande corporação empresarial privada.

Distante da velha guarda

Já vai longe, personalidades, como Mascarenhas de Moraes, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Cordeiro de Farias, ou como os internacionais. Eisenhower, Patton, De Gaulle. Fidelidade aos velhos princípios militares não se encontra nem na China ou Rússia, talvez se encontre no Irã e na sua "Guarda Revolucionária", que, se fizer serviço "fora do caco", Alá não perdoa.

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Derrotados pelo consumo

A realidade que temos é que os "milicos" antes de entrarem em confronto armado, já cederam ao domínio de uma "guerra cultural", representado pelos variados bens de consumo. Tenho dito.

Autor
*Jarbas Beltrão, Ms, é professor de História da UPE

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