
Enchentes no Sul – Liderança do PSDB reage à intervenção federal no Rio Grande do Sul
15/05/2024 -
Enquanto a direção nacional do PSDB aguarda uma conversa com o governador Eduardo Leite para se posicionar sobre a criação de uma autoridade federal com status de ministério extraordinário para a reconstrução do Rio Grande do Sul, o deputado federal Aécio Neves (MG) subiu o tom depois de um período de trégua com o Palácio do Planalto.
Crítica à escolha
Integrante da executiva tucana e um dos mais influentes quadros da sigla, o parlamentar mineiro disse à CNN que a escolha do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, para ocupar o cargo “começa com uma indelicadeza e termina com uma imprudência”.
Indelicadeza e imprudência
“Começa com uma indelicadeza porque o governador sequer foi consultado ou comunicado pessoalmente. E termina com uma imprudência porque o escolhido foi alguém com um projeto político”, disse o parlamentar.
Violência contra a Federação
Ainda segundo Aécio, a decisão de criar um ministério extraordinário é uma “violência contra a Federação”, já que cria, segundo ele, um “governo paralelo”. “Se fosse um estado administrado pelo PT, como a Bahia, por exemplo, acredito que não seria assim”, afirmou Aécio. A leitura do tucano é que, com a escolha de Pimenta, eventuais discordâncias técnicas podem se tornar conflitos políticos.