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Rio Grande do Sul – Exército evacua bairro de Canoas por suposto rompimento de barragem. Mathias Velho foi o bairro mais atingido pela enchente

27/05/2024 -

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O Exército admitiu que a orientação para evacuar o bairro Mathias Velho, em Canoas, na noite deste domingo, estava equivocada. Em nota, os responsáveis pela Operação Taquari 2 afirmaram que ocorreu um grave erro de procedimento por parte de alguns militares da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada.

Militares não confirmaram informação

De acordo com o comunicado, militares que atuavam na região do bairro souberam, sem confirmação, que um dique havia se rompido e "imediatamente passaram a comunicar erradamente aos moradores da necessidade de evacuação das áreas consideradas em risco".




Exército abre investigação

O Exército informou que afastou os militares diretamente envolvidos com o processo e abrirá uma investigação para apurar os fatos internamente. Mais cedo, a prefeitura de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, havia informado que não existia nenhuma necessidade de evacuar o bairro Mathias Velho, um dos mais atingidos pelas cheias no auge do nível do Guaíba no começo de maio.






Tapacurá estourou. Foi uma correria...

Semelhante ao boato de Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), em 1975, depois de quatro dias de uma enchente do Capibaribe que alagou o Grande Recife e muitas cidades da calha do rio, quando as águas começaram a baixar, correu pela cidade que a Barragem de Tapacurá, próxima à capital, tinha estourado com o volume de água acumulado na contenção do rio.

Pânico tomou conta da cidade

De repente, na manhã de 21 de julho, quando todos já pensavam em limpar suas casas e retirar seus bens atingidos, a população entrou em pânico com o boato – hoje seria chamado de fake News – do rompimento da barragem. As autoridades demoraram a desfazer o boato já por conta do trauma da população. Houve correria até pelo centro do Recife, onde sequer chegou água da cheia, formou-se um grande engarrafamento de carros, gente abandonando seus veículos, correndo pelas ruas sem noção, outros procurando andares altos de prédios. Cenas de terror.

Lâmina de 5 centímetros

Mas, como em todo boato, poucos têm a frieza de enxergar a realidade. Se houvesse mesmo o rompimento da barragem pelo volume acumulado seria liberada no máximo uma lâmina de 5 centímetros de água que se espalharia pela cidade sem possibilidade de danos maiores. Como nada aconteceu, os meios de comunicação começaram a informar que não havia tido qualquer problema com Tapacurá.




Criminosos não identificados

Começou então a investigação policial para identificar a origem do boato. Testemunhos não comprovados davam conta que um carro de som tinha passado em áreas do Recife anunciando o suposto desastre. Nunca foram encontrados autores do boato ou qualquer indício dos criminosos.

Mais detalhes no livro “No Planta dos Boatos”

O “estouro de Tapacurá” rendeu, além de um grande susto para os pernambucanos, um prêmio de imagem para o fotógrafo Pedro Luís de O Globo e o livro no “Planeta dos Boatos” (Editora Cepe) do jornalista Homero Fonseca, onde ele desseca o que houve naquele dia.
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