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Perfil - Ministra Carmen Lúcia: Uma magistrada que sempre se porta como a "típica mineira" que é

03/06/2024 -

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Hylda Cavalcanti

Nascida em Minas Gerais, a ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, que assume hoje (03/06), pela segunda vez, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — a primeira foi em 2012 — é uma mulher de hábitos simples que costuma agir sempre de forma "mineira", como dizem colegas e amigos próximos para qualificar o estilo dos que atuam de forma quieta e sem alardes (típica dos nascidos naquele estado). Não pinta os cabelos, usa roupas formais e de cores neutras, sem muitas variações, sempre que pode faz questão de dirigir o próprio carro e costuma cumprimentar com aceno simpático os funcionários que encontra nos corredores do STF.

Sem embates

Além de ser considerada bem preparada juridicamente, é tida como uma julgadora que evita debates exacerbados e grandes discussões com os colegas durante as sessões. Do tipo considerado “casada com o trabalho”, estudiosa dos casos que relata e das novas jurisprudências, ela é defensora dos direitos das mulheres e tem sido cautelosa em decisões que venham a representar perdas para os trabalhadores.

Cobranças

Ao mesmo tempo em que tem várias características da sua personalidade elogiadas por magistrados e operadores do Direito, também é vista por setores da advocacia, juristas e colegas como sinal de que os tempos serão mais duros no TSE em termos de cobrança por prazos. Embora admitam que, apesar da maior rigidez, possam ser dias bem mais céleres no julgamento dos processos. Dentre declarações célebres dela, estão a de que “não se faz favor usando a toga”.

Sem corporativismo

Carmen Lúcia é considerada uma das poucas ministras sem postura corporativista, embora já tenha votado várias vezes para defender direitos do Judiciário e de atuar como uma leoa quando seu interesse é em algum anseio relacionado à carreira. Teria sido assim, conforme a versão de alguns políticos e magistrados de Minas Gerais, quando decidiu se articular para conseguir uma vaga no STF.

Trajetória

Uma advogada aposentada de conhecido escritório de direito tributário com sedes em São Paulo e Brasília, contou que Cármen começou a campanha para ser ministra do STF décadas antes e construiu toda uma trajetória política para isso, desde o governo de Itamar Franco em Minas Gerais – período em que foi procuradora no Estado. Sempre viajava a Brasília para conversar com os ministros, procurava fazer um bom trabalho e, em conversas reservadas, mostrou-se pronta para entrar no páreo para alguma futura indicação numa Corte superior até que a oportunidade surgisse.

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