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Workaholic em perigo – Excesso de trabalho desenvolve nova síndrome: o burnon

04/06/2024 -

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Passar o final de semana trabalhando, fazer hora extra ou começar a trabalhar de madrugada. Quem adota esses comportamentos pode parecer um profissional dedicado aos olhos do mercado. Os psicólogos alemães Timo Schiele e Bert te Wildt, porém, alertam que essas atitudes podem desencadear uma nova síndrome, o burnon.

Muito envolvido com o trabalho

O termo é utilizado para definir o profissional que se envolve de forma excessiva com o trabalho, e pode ter uma visão idealizada e romantizada da atividade profissional. De acordo com Távira Magalhães, diretora de RH da Sólides, empresa de tecnologia para a Gestão de Pessoas, essa relação intensa com o emprego pode ocasionar uma negação dos sintomas.

Irritabilidade e insônia

“A pessoa apresenta sintomas como irritabilidade e insônia, e ela pega isso e se volta para o trabalho. Então, o pensamento e o espaço dela vão para o trabalho. A gente chama isso de mecanismo de defesa”, explica Magalhães.

Entenda a diferença entre Burnon e Burnout

O burnout é entendido como uma sobrecarga no trabalho, o que ocasiona um esgotamento profissional, causando exaustão, irritabilidade e estresse. A demanda excessiva de trabalho, por parte da empresa, é uma das principais causas da síndrome. No burnon, a demanda excessiva de trabalho vem do próprio funcionário, que ocupa o seu tempo livre com atividades relacionadas ao emprego.





Questão complexa

O burnon lembra um outro conceito, o de workaholic, aquele que trabalha demais. Os sintomas mais destacados são irritabilidade e isolamento social. Para a psicóloga da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Luciana Cavanellas, que estuda saúde do trabalhador, essa é uma questão complexa.

Posição central na vida

O trabalho ocupa uma posição central na vida das pessoas, e isso é reforçado pela lógica de mercado e de produtividade. A forma como as pessoas se relaciona com ele também varia. O trabalho pode ser um meio de sustento e/ou uma realização pessoal: “Quando a gente diz que o trabalho é estruturante da identidade da pessoa, é muito simples isso. A primeira coisa que alguém pergunta para outro quando conhece alguém é ‘o que você faz?’. Então o trabalho move as relações e a sociedade, se envolver com ele não é uma escolha pessoal”, afirma Cavanellas.



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