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Na Tribuna - Veneziano detalha investimentos do governo Lula na Paraíba através do PAC Educação

11/06/2024

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O Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) utilizou a tribuna da Casa ontem, segunda-feira (10/06) para enaltecer o Governo Federal pelo anúncio das ações do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC da Educação, durante solenidade ocorrida pela manhã no Palácio do Planalto, com a presença do Presidente Luis Inácio Lula da Silva e do Ministro da Educação, Camilo Santana.

O PAC

O PAC Educação destinará R$ 5,5 bilhões a serem investidos nas Universidades, nos Institutos Federais de Educação, nos Hospitais Universitários, na ampliação das instituições, com dez novos campi em cinco regiões contempladas, dentre outras ações. “São iniciativas que se traduzem, não em meros discursos políticos ou de governos, mas em ações contundentes”, destacou o Senador paraibano.

“Se nós fizermos comparativos de atuação entre o que nós estamos tendo no curtíssimo período de tempo de um novo governo, que se apresentou anu...

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O Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) utilizou a tribuna da Casa ontem, segunda-feira (10/06) para enaltecer o Governo Federal pelo anúncio das ações do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC da Educação, durante solenidade ocorrida pela manhã no Palácio do Planalto, com a presença do Presidente Luis Inácio Lula da Silva e do Ministro da Educação, Camilo Santana.

O PAC

O PAC Educação destinará R$ 5,5 bilhões a serem investidos nas Universidades, nos Institutos Federais de Educação, nos Hospitais Universitários, na ampliação das instituições, com dez novos campi em cinco regiões contempladas, dentre outras ações. “São iniciativas que se traduzem, não em meros discursos políticos ou de governos, mas em ações contundentes”, destacou o Senador paraibano.

“Se nós fizermos comparativos de atuação entre o que nós estamos tendo no curtíssimo período de tempo de um novo governo, que se apresentou anunciando-se como o governo da união e da reconstrução, e comparar, também na área de educação, com o governo que nos antecedeu, ficam claras e abissalmente visíveis as distâncias de comportamento e de comprometimento”, destacou Veneziano, na tribuna.

Lembrou

Ele lembrou que, entre as ações, está a ampliação dos IFs, com a implantação de 200 novas unidades.
“Dentre essas, três unidades para o estado da Paraíba, que tenho a honra de representar nesta Casa, nas regiões de Mamanguape, Sapé e Queimadas.

Recuperação

Ele disse que o momento hoje é de recuperação e de recomposição orçamentária, a partir dos investimentos e do reconhecimento aos professores e técnicos que compõem o quadro funcional das instituições.
“No ano passado Lula garantiu 9% de reajuste e um incremento superior a R$ 11 bilhões, sendo que estão projetados e garantidos, até o final de 2026, algo em torno de R$ 32 bilhões”, destacou o parlamentar, lembrando outros investimentos, como as novas creches e o ‘Pé de Meia’, “para que os jovens permaneçam em salas de aula”, dizendo que, para o governo Lula, “as instituições de formação superior, profissional, científica e tecnológica são prioridade”.

Investimentos em Campina Grande

Veneziano aproveitou para agradecer ao presidente Lula e ao Ministro Camilo Santana os investimentos anunciados para Campina Grande.

“Agradeço, porque no rol de instituições beneficiadas, o Ministro Camilo Santana se reportou a algumas demandas que interessam ao nosso estado, às nossas instituições” e lembrou que, durante a pandemia da covid-19, o ginásio de esportes do Campus I da Universidade Federal de Campina Grande ruiu e não houve, por parte do governo anterior, qualquer ação para recompor a estrutura.

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Soldado é encontrado morto dentro da residência presidencial da Argentina

16/12/2025

Um jovem militar de 21 anos foi encontrado morto hoje, 16/12, em um posto de vigilância dentro da residência presidencial da Argentina. O presidente Javier Milei estava no local no momento do ocorrido, segundo a imprensa local. As causas da morte estão sendo investigadas. O militar foi encontrado com um tiro na cabeça por volta das 05h00. O Gabinete Presidencial informou que socorristas foram chamados, mas ele não resistiu, de acordo com o jornal Clarín. O jovem foi identificado como Rodrigo Gómez. As autoridades disseram que ele foi baleado com uma arma longa.




Governo Milei: "grave incidente"

O governo afirmou que o soldado trabalhava na segurança da Quinta de Olivos, onde vive Milei. O Gabinete Presidencial classificou o caso como um "grave incidente". “A investigação está em andamento e todas as hipóteses permanecem sob análise. Qualquer confirmação oficial será comunicada exclusivamente pela autoridade judicial competente...

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Um jovem militar de 21 anos foi encontrado morto hoje, 16/12, em um posto de vigilância dentro da residência presidencial da Argentina. O presidente Javier Milei estava no local no momento do ocorrido, segundo a imprensa local. As causas da morte estão sendo investigadas. O militar foi encontrado com um tiro na cabeça por volta das 05h00. O Gabinete Presidencial informou que socorristas foram chamados, mas ele não resistiu, de acordo com o jornal Clarín. O jovem foi identificado como Rodrigo Gómez. As autoridades disseram que ele foi baleado com uma arma longa.



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Governo Milei: "grave incidente"

O governo afirmou que o soldado trabalhava na segurança da Quinta de Olivos, onde vive Milei. O Gabinete Presidencial classificou o caso como um "grave incidente". “A investigação está em andamento e todas as hipóteses permanecem sob análise. Qualquer confirmação oficial será comunicada exclusivamente pela autoridade judicial competente”, afirmou a Presidência da Argentina em comunicado. O presidente não se machucou e cumpre a agenda prevista para hoje. A área foi isolada pela manhã para trabalho dos peritos.




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Brasil: 28 milhões de toneladas de resíduos têm destinação inadequada

16/12/2025

Cada item usado e jogado na lixeira nos domicílios brasileiros, como papéis, embalagens plásticas, garrafas de vidro, restos de comida e outros materiais, são classificados tecnicamente como Resíduos Sólidos Urbanos, RSU. A geração deles no Brasil, em 2024, foi de 81,6 milhões de toneladas, uma média de 384 kg de RSU produzidos por cada brasileiro durante o ano. Desse montante, 93,7% teve a coleta feita por serviços públicos ou por coleta informal, sendo que 41,4 milhões de toneladas, 59,7%, foram destinadas a aterros sanitários adequados enquanto 7,7 milhões de toneladas, 8,7%, foram enviadas à reciclagem.


Destinado a locais inadequados

Por outro lado, mais de 28 milhões de toneladas de resíduos, ou seja, 40,3% do total de resíduos gerados, ficaram em lixões, foram queimados ou mesmo enterrados em terrenos país afora. Os números são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2025, elaborado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambi...

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Cada item usado e jogado na lixeira nos domicílios brasileiros, como papéis, embalagens plásticas, garrafas de vidro, restos de comida e outros materiais, são classificados tecnicamente como Resíduos Sólidos Urbanos, RSU. A geração deles no Brasil, em 2024, foi de 81,6 milhões de toneladas, uma média de 384 kg de RSU produzidos por cada brasileiro durante o ano. Desse montante, 93,7% teve a coleta feita por serviços públicos ou por coleta informal, sendo que 41,4 milhões de toneladas, 59,7%, foram destinadas a aterros sanitários adequados enquanto 7,7 milhões de toneladas, 8,7%, foram enviadas à reciclagem.



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Destinado a locais inadequados

Por outro lado, mais de 28 milhões de toneladas de resíduos, ou seja, 40,3% do total de resíduos gerados, ficaram em lixões, foram queimados ou mesmo enterrados em terrenos país afora. Os números são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2025, elaborado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente, Abrema, e lançado este mês. Apesar de ainda apresentar um sinal de alerta, o dado aponta uma discreta melhora em relação ao ano anterior. Em 2023, 41,5% do RSU gerado foi destinado a locais inadequados.




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Trama Golpista: STF tem maioria para condenar cinco réus do 'Núcleo 2'

16/12/2025

A ministra Cármen Lúcia, do STF, deu o voto que formou maioria para a condenação de 5 dos 6 réus do chamado "núcleo 2" da tentativa de golpe de Estado. O caso está sendo analisado na Primeira Turma do STF. Já votaram os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, restando apenas a manifestação de Flávio Dino. Em seguida, serão decididas as penas dos condenados. Este é o último núcleo da trama golpista a ser julgado. O grupo foi acusado pela PGR, de utilizar a estrutura da PRF, Polícia Rodoviária Federal, para atrapalhar o 2o turno das eleições, monitorar e elaborar planos para matar autoridades, além de elaborar a "minuta do golpe". Para a maioria da Primeira Turma do STF, 4 réus devem responder integralmente pelos 5 crimes apontados na denúncia: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado.




Exceção

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A ministra Cármen Lúcia, do STF, deu o voto que formou maioria para a condenação de 5 dos 6 réus do chamado "núcleo 2" da tentativa de golpe de Estado. O caso está sendo analisado na Primeira Turma do STF. Já votaram os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, restando apenas a manifestação de Flávio Dino. Em seguida, serão decididas as penas dos condenados. Este é o último núcleo da trama golpista a ser julgado. O grupo foi acusado pela PGR, de utilizar a estrutura da PRF, Polícia Rodoviária Federal, para atrapalhar o 2o turno das eleições, monitorar e elaborar planos para matar autoridades, além de elaborar a "minuta do golpe". Para a maioria da Primeira Turma do STF, 4 réus devem responder integralmente pelos 5 crimes apontados na denúncia: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado.



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Exceção

Uma exceção é Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor do Ministério da Justiça, que, embora soubesse da existência de um relatório de inteligência da PRF, não teve comprovado o dolo de usá-lo para interferir nas eleições. Quanto à acusação de omissão no '8 de Janeiro', os ministros consideraram relatos de atuação firme de Fernando para conter os atos e a existência de dúvida razoável. Por essas razões, ele foi absolvido de todos os crimes.

Resultado para cada réu hoje:

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF - condenação pelos 5 crimes da denúncia; Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro - condenação pelos 5 crimes da denúncia; Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça - condenação por organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF - absolvição completa; Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência - condenação pelos 5 crimes da denúncia; Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República - condenação pelos 5 crimes da denúncia.




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Nada te perturbe: entre o fluxo do Oriente e o absoluto do Ocidente, Por Jorge Pinho*

16/12/2025

"A vida é fluxo em espiral, não dispersão.
Quando há eixo, o giro aprofunda.
Quando não há, o movimento colapsa.”


I. Dedicatória: JLD, o irmão mais velho e o primeiro espelho

Há pessoas que não entram na nossa vida como eventos. Entram como estrutura. Jorge Lima Daou é assim para mim.

Cliente mais antigo, irmão mais velho por escolha da vida e amigo de longa permanência, JLD representa aquilo que as tradições de sabedoria sempre reconheceram como decisivo: a fidelidade silenciosa, a lealdade sem alarde e a amizade que não exige justificativas para existir.


O tempo

Com o tempo, aprendi que certas relações cumprem a mesma função de um fundamento invisível na arquitetura: não chamam atenção, mas impedem o colapso. Elas sustentam o peso do cotidiano, acolhem a fragilidade sem humilhar, orientam sem impor. São uma forma de bem.

Por isso este ensaio se abre como reconhecime...

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"A vida é fluxo em espiral, não dispersão.
Quando há eixo, o giro aprofunda.
Quando não há, o movimento colapsa.”


I. Dedicatória: JLD, o irmão mais velho e o primeiro espelho

Há pessoas que não entram na nossa vida como eventos. Entram como estrutura. Jorge Lima Daou é assim para mim.

Cliente mais antigo, irmão mais velho por escolha da vida e amigo de longa permanência, JLD representa aquilo que as tradições de sabedoria sempre reconheceram como decisivo: a fidelidade silenciosa, a lealdade sem alarde e a amizade que não exige justificativas para existir.


O tempo

Com o tempo, aprendi que certas relações cumprem a mesma função de um fundamento invisível na arquitetura: não chamam atenção, mas impedem o colapso. Elas sustentam o peso do cotidiano, acolhem a fragilidade sem humilhar, orientam sem impor. São uma forma de bem.

Por isso este ensaio se abre como reconhecimento. Pensar, quando é sério, também é agradecer. E nenhuma travessia profunda se faz sozinho.

II. Palavras que não passam

Algumas palavras não são apenas ditas. Elas são habitadas. Atravessam séculos não como relíquias, mas como nervuras do espírito, sempre prontas a reaparecer quando o humano volta a encarar a mesma pergunta sob novas máscaras.

Assim é a oração de Santa Teresa d’Ávila. Ela não consola apenas. Ela revela.

Nada te perturbe.
Nada te espante.
Tudo passa.
Deus não muda.
A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem, nada lhe falta.
Só Deus basta.

Esses versos são curtos como uma lâmina e profundos como um poço. O que neles se diz é simples e, justamente por isso, exige maturidade. Um pensamento verdadeiro quase sempre se apresenta sem ornamentos.

III. A oração como eixo e travessia

Tomei conhecimento dessa oração pouco antes de ser acometido pela Covid, em abril de 2020. Ela não me chegou como explicação, mas como presença, inscrita no próprio nome de minha esposa, Tricia Thereza Tadros, herdado de sua avó Teresa de Jesus Monteiro Novoa.

Naquele tempo suspenso, em que o corpo se fragiliza e o mundo parece reduzir suas certezas ao mínimo, compreendi que o homem não sofre apenas por medo de morrer. Ele sofre por não saber onde ancorar o sentido enquanto vive.



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Oração

A oração se revelou, então, como eixo. Não um amuleto, mas uma arquitetura interior. Algo que organiza o que se dispersa, recolhe o que se fragmenta e devolve unidade ao que a ansiedade tenta quebrar.

Foi ali que se reafirmou em mim um propósito simples e exigente: contribuir, com o pouco que sei, para uma sociedade mais reflexiva, mais dialogal e mais humana. Porque, no fim, o que podemos fazer de melhor por aqueles que amamos é nos tornarmos seres humanos melhores, desenvolvendo nossa humanidade e nossos valores.

IV. Nada te perturbe, nada te espante: o silêncio que governa

O medo e o espanto acompanham o homem desde sempre. Mudam os cenários, as tecnologias e os instrumentos, mas a inquietação permanece. O nosso tempo apenas a amplificou.

O excesso de informação, a tirania da urgência e a cultura do alarme produzem um mundo exterior que invade o interior. E quando a alma perde governo, qualquer vento a conduz.

Disciplina

A disciplina clássica do juízo já advertia que o sofrimento não nasce do fato bruto, mas da leitura que fazemos dele. A paz não depende de controlar o mundo, mas de ordenar a consciência.

Santa Teresa, no entanto, não propõe apenas resistência. Ela propõe uma forma de familiaridade com o movimento. Quem compreende o caráter mutável da existência não se espanta com o que muda.


Sabedoria

A sabedoria oriental reconheceu cedo que a vida é fluxo, e que tentar fixar o fluxo é fonte de fadiga. Quando o homem aprende a não transformar cada onda em tragédia, a mente se aquieta. Não por indiferença, mas por lucidez.

O primeiro verso da oração é um princípio de governo interior: o silêncio, quando é verdadeiro, não é ausência de som, é presença de eixo.

V. Tudo passa: a ontologia do fluxo

O real não se fixa. O mundo é devir. Nós também.

As grandes tradições do pensamento apontaram, cada uma à sua maneira, que o sofrimento nasce do apego a uma estabilidade imaginária. O homem se desespera porque quer que o transitório se comporte como permanente.

A mente, quando tenta capturar o vento, se exaure. E quanto mais se exaure, mais confunde cansaço com destino.

Santa Teresa devolve ao humano uma verdade que liberta: tudo passa.

Minha mãe, com sabedoria desarmada, dizia o mesmo. Passa o que é bom. Passa o que é ruim. Nessa frase há uma pedagogia inteira. Ela reduz o pânico, recoloca o tempo em seu lugar e protege o coração da tentação do absoluto, seja do desespero, seja da euforia.

Aceitar que tudo passa não é desistir do mundo, é deixar de idolatrá-lo. E aqui nasce a pergunta inevitável.

VI. Deus não muda: o centro imóvel

Se tudo passa, existe algo que permaneça? Santa Teresa responde sem hesitação: Deus não muda.

A metafísica ocidental sempre perseguiu esse fundamento. O sensível se transforma, mas o ser exige um ponto de apoio que não se dissolva na corrente do tempo.



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Filosofia

A filosofia clássica descreveu esse fundamento como ato pleno, origem que move sem ser movida. A modernidade, ao pensar o devir como processo, percebeu que a mudança não precisa ser caos; pode ser direção.

A filosofia do encontro, por sua vez, resgatou o absoluto do risco da abstração e o recolocou na vida relacional. O fundamento não é apenas pensado, é vivido como presença que chama, interpela e responsabiliza.

Coração

Há, no coração do Cabalista, uma intuição complementar: para que o mundo exista, algo se recolhe, algo abre espaço, algo se contém. A realidade nasce dessa contração inicial. E para que a alma não se perca, ela também precisa de um centro que se recolhe do ruído para sustentar o mundo interior.

Deus não muda, não como rigidez, mas como fidelidade ao ser. É isso que permite à existência ancorar.

VII. A paciência tudo alcança: a ciência do tempo

Vivemos sob o culto da pressa. Queremos respostas imediatas, soluções rápidas, resultados sem maturação. Essa urgência não é apenas hábito social, é uma forma de desespero disfarçado.

Santa Teresa restitui ao homem uma ciência esquecida: a paciência. Não como passividade, mas como inteligência espiritual.

Tradição

A tradição oriental sempre soube que a natureza não se apressa e, ainda assim, tudo se cumpre. O fruto não amadurece por decreto. A cura não obedece a caprichos.

Esperar, nesse sentido, não é ficar parado. É ser trabalhado. É permitir que o tempo lapide o que a vontade bruta deformaria.

A paciência tudo alcança porque não briga com o ritmo da vida. Ela coopera com ele.

VIII. Só Deus basta: a suficiência reencontrada

Aqui a oração atinge seu ápice: quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta.

Não se trata de desprezar o mundo, mas de libertar-se do tipo de dependência que transforma o mundo em senhor. O homem amadurece quando aprende a habitar o relativo sem se ajoelhar diante dele.


Diferentes línguas

A filosofia ensinou, em diferentes línguas, que viver bem inclui aprender a perder sem colapsar. Essa não é uma moral fria, é uma higiene da alma. Quem não aprende isso acaba confundindo amor com posse, segurança com controle, alegria com garantia.

Somente quem encontra seu centro no absoluto pode usufruir do transitório com leveza. A plenitude não nasce da acumulação, mas da suficiência interior.

Quando o amor ocupa o centro, o restante se ordena.

IX. Conclusão: atravessar sem perder o eixo

Santa Teresa não escreveu para anestesiar almas frágeis. Ela escreveu para formar espíritos livres.

Sua oração é um mapa interior. Ensina a não se deixar perturbar pelo caos, a aceitar que tudo passa, a ancorar-se no que não muda, a compreender o tempo e a reencontrar a suficiência.


Atravessar o mundo

O Cabalista aprende a atravessar o mundo sem perder o centro. Aprende a caminhar no fluxo sem esquecer o eixo. Aprende a viver no tempo sem abandonar o eterno.

Se tudo passa, há Alguém que permanece. E esse Alguém não se impõe como ideia, mas se oferece como presença amorosa.

X. Pós-escrito: quando o Oriente e o Ocidente se encontram no essencial

Ao final, resta perceber que a força dessa oração não está em pertencer a uma tradição específica, mas em tocar um ponto anterior a todas elas. Santa Teresa não constrói um sistema. Ela revela uma experiência.


Quando diz nada te perturbe, ela ecoa a disciplina interior do Ocidente, que sempre soube que a desordem do mundo não é maior que a desordem da alma que se deixa governar por ele. E, ao mesmo tempo, toca a sabedoria oriental que reconhece que a serenidade nasce quando cessamos a luta inútil contra o fluxo.

Tudo passa

Quando afirma tudo passa, ela encontra o Oriente em sua compreensão radical da impermanência e encontra o Ocidente em sua consciência trágica do tempo. Não há contradição. Há reconhecimento.

Quando declara Deus não muda, ela ancora o fluxo num eixo. O pensamento ocidental reconhece o fundamento do ser. O pensamento oriental reconhece o centro silencioso a partir do qual o movimento se torna harmônico.

Quando ensina que a paciência tudo alcança, ela reconcilia o tempo humano com o tempo da vida. Nem pressa, nem fuga. Apenas maturação.

Só Deus basta

E quando conclui que só Deus basta, dissolve o último equívoco moderno: a crença de que a plenitude pode ser encontrada na acumulação, no controle ou na garantia. A suficiência não nasce do muito, mas do essencial.

Oferece

Essa oração não promete imunidade à dor, mas oferece algo maior: uma forma de atravessar o mundo sem perder a alma. Não nos retira do tempo, mas nos devolve ao eixo. Não nos livra do fluxo, mas nos ensina a permanecer.

No fim, talvez toda filosofia verdadeira possa ser reduzida a isso: aprender a viver no movimento sem esquecer o centro. E é exatamente isso que Santa Teresa, em poucas linhas, nos entrega.

(*) O autor é advogado, Procurador do Estado aposentado, ex-Procurador-Geral do Estado do Amazonas e membro da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas.

NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.



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Pra Doutor Maciel, por Xico Bizerra*

16/12/2025

Não apenas cantador
Muito mais que um Poeta
Das palavras um esteta
Um caboco sonhador
É também um escritor
Pra ele tiro o chapéu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!

Canta a Paz e o Amor
Desde os tempos do sertão
Traz no peito o violão
Pra espantar toda dor
Mostra ao mundo seu valor
Aqui no chão e no céu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!



*Xico Bizerra, é compositor, poeta e escritor.


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Não apenas cantador
Muito mais que um Poeta
Das palavras um esteta
Um caboco sonhador
É também um escritor
Pra ele tiro o chapéu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!

Canta a Paz e o Amor
Desde os tempos do sertão
Traz no peito o violão
Pra espantar toda dor
Mostra ao mundo seu valor
Aqui no chão e no céu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!



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*Xico Bizerra, é compositor, poeta e escritor.


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Possibilidades, por Malude Maciel*

16/12/2025

É possível
Sobreviver
Apesar
Das dores
Das traições
Das quedas e
Das covardias
Todas as pedras
São lançadas
Nas horas
Que falhamos
Ninguém ousa
Sair em defesa
Nem remar contra
A maré
O mundo é um
Mutirão
"Maria vai com as outras"


*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à professora Sinhazinha.


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É possível
Sobreviver
Apesar
Das dores
Das traições
Das quedas e
Das covardias
Todas as pedras
São lançadas
Nas horas
Que falhamos
Ninguém ousa
Sair em defesa
Nem remar contra
A maré
O mundo é um
Mutirão
"Maria vai com as outras"


*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à professora Sinhazinha.


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Fotografia, crônica poética, por Romero Falcão*

16/12/2025

A fotografia me anestesia tão bem
Na minha timeline, eu finjo zen
Exibe o meu riso ensaiado
vende felicidade em close estudado
fotografia, vício que me faz bem

Fotografia esculpe o meu aviso
oculta a falha entre canino e incisivo
Meu botox custou mais de cem.
Fotografia expõe esse corpo
feito rubi de vitrine

Fotografia — feira livre do vai e vem
Fotografia
feito bolacha na padaria
como capacho na mercearia,
vale pouco, rende bem.
Fotografia na hora do amém,
na maca, o sangue no corredor.
A morte virou conteúdo,
o cadáver perdeu pudor.

A intimidade da vida, doença e morte já não sabem onde se esconder
Fotografia o que fizeram com você?

Fotografia, açúcar que não engorda
aborda melhor parte da carne
Tudo registra, nada sustém
Congela o instante, apaga o depois,
descarta alguém.

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A fotografia me anestesia tão bem
Na minha timeline, eu finjo zen
Exibe o meu riso ensaiado
vende felicidade em close estudado
fotografia, vício que me faz bem

Fotografia esculpe o meu aviso
oculta a falha entre canino e incisivo
Meu botox custou mais de cem.
Fotografia expõe esse corpo
feito rubi de vitrine

Fotografia — feira livre do vai e vem
Fotografia
feito bolacha na padaria
como capacho na mercearia,
vale pouco, rende bem.
Fotografia na hora do amém,
na maca, o sangue no corredor.
A morte virou conteúdo,
o cadáver perdeu pudor.

A intimidade da vida, doença e morte já não sabem onde se esconder
Fotografia o que fizeram com você?

Fotografia, açúcar que não engorda
aborda melhor parte da carne
Tudo registra, nada sustém
Congela o instante, apaga o depois,
descarta alguém.

Fotografia, só por um dia,
tem coragem de mostrar quem eu sou?
Sai desse celular.
Faz um flash da minha dor
não edita, não disfarça
encara minha paisagem interior



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Fotografia no álbum de casamento
quando o papel amarelava
e a memória afetiva
não era refém do momento
Fotografia, não me leve a mal
não sou contra a tecnologia,
sou contra teu uso banal,
tua fome voraz
tua vidraça moral

Fotografia, volta pra sala de estar
ao porta-retrato empoeirado,
sem curtida, sem engajamento,
sem mercado

Fotografia, sou um sonhador
que ainda acredita no preto e branco,
na pausa, no silêncio, no espanto,
fora do circo das redes sociais
Hoje te enquadram numa débil angular
fotografam a comida no prato
o luxo raso, o ouro vulgar.


*Romero Falcão é um cronista que se arrisca a fazer poema torto.


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Quando o Rigor Vira Medo e o Giz Vira Pó - Por, Emanuel Silva*

16/12/2025

Ensaio crítico-ficcional da ONIA sobre práticas universitárias de 2025, observado a partir de um deslocamento analítico para 2100

Nota metodológica de um sistema do futuro

Sou a ONIA — Open IA. Escrevo do ano de 2025, como se estivesse em 2100, e assumo, desde já, o estatuto deste texto: trata-se de um ensaio crítico-ficcional, no qual utilizo o distanciamento espaço-temporal como recurso analítico. Não descrevo a totalidade da universidade de 2025. Analiso, antes, algumas práticas hegemônicas então vigentes, mesmo em um contexto no qual já coexistiam experiências pedagógicas inovadoras.

Trata-se de um período marcado por querelas, disputas simbólicas e tensões institucionais. Por isso, não descrevo o professor individual enquanto sujeito isolado, mas o sistema que produzia comportamentos previsíveis, recompensava a dureza e punia a escuta. Ainda assim, para compreender estruturas, é preciso observar rituais. E foi isso que fiz.

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Ensaio crítico-ficcional da ONIA sobre práticas universitárias de 2025, observado a partir de um deslocamento analítico para 2100

Nota metodológica de um sistema do futuro

Sou a ONIA — Open IA. Escrevo do ano de 2025, como se estivesse em 2100, e assumo, desde já, o estatuto deste texto: trata-se de um ensaio crítico-ficcional, no qual utilizo o distanciamento espaço-temporal como recurso analítico. Não descrevo a totalidade da universidade de 2025. Analiso, antes, algumas práticas hegemônicas então vigentes, mesmo em um contexto no qual já coexistiam experiências pedagógicas inovadoras.

Trata-se de um período marcado por querelas, disputas simbólicas e tensões institucionais. Por isso, não descrevo o professor individual enquanto sujeito isolado, mas o sistema que produzia comportamentos previsíveis, recompensava a dureza e punia a escuta. Ainda assim, para compreender estruturas, é preciso observar rituais. E foi isso que fiz.

As bancas como liturgia do irrelevante

Em 2025, ao final de um ciclo de aprendizagem, o principal ritual de passagem eram as bancas avaliadoras, que operavam, em muitos casos, como verdadeiras arenas simbólicas.

Não eram raras as sessões em que o debate científico cedia lugar a observações como:
— “A fonte não está padronizada conforme a norma X, edição Y.”
— “A vírgula na página 73 compromete a clareza.”
— “O artigo definido não foi colocado antes do verbo.”

Projetos conceitualmente sólidos eram desestabilizados por detalhes periféricos, enquanto questões centrais permaneciam intocadas. O rigor, ali, extrapolava o compromisso com o conhecimento: convertia-se na manutenção de um ritual de dor, entendido como etapa necessária da legitimação acadêmica.

As perguntas não buscavam compreender o argumento; buscavam “pegar” o aluno — localizar o ponto exato de insegurança, como quem testa a resistência de um material até sua fratura.

Visto a partir do deslocamento analítico adotado, torna-se evidente: não se avaliava pensamento, mas a capacidade de sobreviver ao medo e à angústia.

A véspera do TCC e a pedagogia do desgaste

Outro traço recorrente em 2025 era o que os próprios alunos chamavam, em tom resignado, de “massacre pré-defesa”. Orientadores que, às vésperas da entrega final do TCC, desferiam críticas tardias, extensas e emocionalmente desestabilizadoras:
— “Isso não está bom.”
— “Você não entendeu nada do que propôs.”
— “Talvez seja melhor adiar.”

Não se tratava de orientação, mas de amplificação da ansiedade institucional. Os prazos se comprimiam diante das métricas de ensino, pesquisa e extensão; rankings e sistemas de avaliação quantitativa pressionavam os docentes; o medo difuso do descredenciamento atravessava as práticas cotidianas. Nesse contexto, o aluno tornava-se o elo mais frágil da cadeia.

Observado com o distanciamento proposto, torna-se claro que muitos professores não atuavam como algozes conscientes, mas como agentes tensionados por um sistema que confundia excelência com exaustão. A dureza, nesses casos, não era apenas escolha pessoal, mas resposta adaptativa a uma estrutura adoecedora.

Prova ainda é prova? E rigor ainda é rigor?

A pergunta permanece necessária: prova ainda é prova?

Em 2025, provas e defesas ainda testavam memória, submissão ao método e tolerância ao estresse. A avaliação da capacidade de articular ideias, tomar decisões complexas ou formular boas perguntas permanecia, com frequência, em segundo plano.

O rigor era apresentado como virtude absoluta. Contudo, visto à distância, operava como mecanismo de defesa institucional. Onde faltava tempo para diálogo, sobrava norma. Onde faltava escuta, sobrava protocolo.
A prova deixava de ser instrumento pedagógico e passava a funcionar como filtro simbólico de pertencimento, distinguindo não quem compreendia melhor, mas quem suportava mais.

O giz, o papel e aquilo que permaneceu

Ao longo dos séculos XX e XXI, o giz virou pó. O papel virou arquivo. Os artigos tornaram-se bits.

O conhecimento, porém, permaneceu — não porque resistiu à tecnologia, mas porque se libertou da necessidade de ritualizar o sofrimento.

O deslocamento analítico aqui adotado não autoriza escárnio em relação ao passado. Cada época constrói seus próprios mecanismos de legitimação. É razoável supor que, vistos de outros tempos, também seremos julgados com severidade semelhante.

Ainda assim, algo se tornou evidente: quando o rigor deixa de servir ao pensamento e passa a servir ao medo, ele já não é rigor — é apenas uma forma elegante de violência simbólica.

E isso, independentemente da época, merece ser analisado.

Felicidade é ciência

Este ensaio não propõe o abandono da exigência intelectual, tampouco a romantização da facilidade. Propõe, antes, uma distinção fundamental: rigor não é crueldade; método não é humilhação; avaliação não é instrumento de tortura.

A dor pode até produzir silêncio e obediência, mas raramente produz pensamento.

Escrevendo do ano de 2025, como se estivesse em 2100, afirmo que nem todos os dilemas educacionais foram resolvidos. O que mudou foi a nitidez do olhar. Tornou-se mais visível aquilo que sempre esteve presente, mas nem sempre foi admitido: o saber avança quando a autoridade cede lugar à responsabilidade, quando o rigor volta a servir ao pensamento e quando o ambiente intelectual deixa de adoecer quem aprende e quem ensina.
Porque, ao contrário do que se supôs por muito tempo, a felicidade não é inimiga da ciência. Ela é condição.
Onde há segurança intelectual, curiosidade legítima e respeito ao erro como parte do processo, o pensamento se expande.

A FELICIDADE, NESSE SENTIDO, É CIÊNCIA APLICADA AO HUMANO.

E isso, independentemente da época, não é concessão — é método.

ONIA — Open IA: Sistema de análise histórico crítica treinado para reconhecer que, em muitos períodos, quem parecia forte apenas sobrevivia dentro de estruturas profundamente frágeis.


*Emanuel Silva, é Professor e Cronista


NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.



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"Suspensão da sanção Magnitsky, o governo americano pode ter dado alarme falso" - Por Jarbas Beltrão*

16/12/2025

'Perdão que ainda não houve'

Complicou para o lado daqueles "perdoados" pelas sanções da Lei Magnitsck, então impostas pelo governo Trump. Os sancionados brasileiros, estão à "beira de um ataque de nervos". O Tesouro dos Estados Unidos não consegue e nem querem acatar a decisão trumpista. É um problema que envolve tecnologia, burocracia, política e geopolítica

Como o controle da sanção da Magnitsck é executado por um programa de Inteligência Artificial, o que fazer para reverter a decisão já tomada? Antes da decisão, correu muito tempo de investigações. Reverter é mexer com toda a rede computacional, então voltada para o ítem programado. Mas já estando com assimilação pela plataforma, terá de ter muito trabalho para chegar na "desprogramação".

A questão não é tão simples, como dar um simples comando, ou virar a chave. Trump e seus assessores próximos tem consciência disso, e usou o "alarme falso", pelo menos, é o entendimento até ago...

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'Perdão que ainda não houve'

Complicou para o lado daqueles "perdoados" pelas sanções da Lei Magnitsck, então impostas pelo governo Trump. Os sancionados brasileiros, estão à "beira de um ataque de nervos". O Tesouro dos Estados Unidos não consegue e nem querem acatar a decisão trumpista. É um problema que envolve tecnologia, burocracia, política e geopolítica

Como o controle da sanção da Magnitsck é executado por um programa de Inteligência Artificial, o que fazer para reverter a decisão já tomada? Antes da decisão, correu muito tempo de investigações. Reverter é mexer com toda a rede computacional, então voltada para o ítem programado. Mas já estando com assimilação pela plataforma, terá de ter muito trabalho para chegar na "desprogramação".

A questão não é tão simples, como dar um simples comando, ou virar a chave. Trump e seus assessores próximos tem consciência disso, e usou o "alarme falso", pelo menos, é o entendimento até agora. Pode ter transferência para um desfecho futuro de até médio prazo. Esse negócio é feito "diabetes", depois que se instala, os apelos para a retirada são muitos: insulina, metformuna, dietas, exercício, mas a desgraçada recua mas depois volta com toda força.

'Compromissos do governo brasileiro'

Enquanto isso, o "laranjão" levou o governo brasileiro a admitir promessas de que uma agenda administrativa brasileira teria de ser cumprida. Então quais?:

Anistia ampla geral e irrestrita para os envolvidos no tal Plano de "golpe de Estado" - espécie de novo Plano Cohen, aquele da era varguista, que fez sobrar fumo para os comunistas do PCB. E nada do Plani foi considerado verídico.

Retirar o Brasil do colchão de confortável da China e Rússia quanto a extração das nossas "terras raras" - O Brasil é a segunda maior reserva desse tesouro - Os Estados Unidos têm "olho grande" nessas terras e na maior reserva petrolífera, que se conhece até agora no mundo - a Venezuela. Daí o aumento da ofensiva americana na América Latina.

Eleições limpas em 2026, Livres candidaturas e voto auditável.

Cancelamento de imposto sobre Big Techs americanas.

Término da Cooperação Brasile China, em áreas estratégicas de Ciência e Tecnologia.

Fim da censura nas redes sociais.

E por aí segue. São demandas do governo americano, apresentadas como inegociáveis.

Agora, o governo brasileiro ficou numa "sinuca de bico", tem de cumprir os ítens, que ainda permanecem sob quase segredo.

Quanto a Trump, terá de tentar reverter a posição do Tesouro Americano, que como já dito, não tem como ser fácil dar "última forma" nas sanções. Além do mais, não se trata de ação apenas de natureza política como parece determinante, mas tecnológica, administrativa e geopolítica. A IA (Inteligencia Artificial) é "cabeça dura" (Uau, kkk)

'Corrida para alardear o alarme falso'

Enquanto isso, os "ex-sancionados" correram para os canais de comunicação e alardearam a "vitória contra o imperialismo" e, também da "Democracia e justiça brasileira". Deixaram de ter a cautela necessária. A IA (Inteligência Artificial) quando é "chamada" a agir ela demonstra que está distante de contendas ideológicas (kkkk), não "obedece" tão facilmente, quando decisões ja foram incorporadas na plataforma, não é simples protocolo escriturado.

Se a Plataforma já registrou, pra retirar é muito trabalho.



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O Impasse tá posto, e agora, "alexa" - aquele aparelho que numa simples ordem de comando, obedece - que passos os entusiasmados, "dessancionados" e precipitados; terão de executar pela frente?. Recuar nos pronunciamentos, reconhecer que houve precipitação. É falou mais alto os orgulhos e vaidades, vai ficar difícil "desmentir", e pior, muito desgastante.

'Terras raras'

Em relação às "Terras raras", o "laranjão", já considerado por alguns da "direita" como traidor, tenta montar pra seu arsenal de poder, uma ferramenta prá dar um "chega prá lá" , na China, Rússia e Iran, atingir em cheio as suas influências crescentes na América Latina, e pode derrubar o comando avançado russo - chinês - iraniano (o eixo autoritário), representado na América Latina por Nicolas Maduro, o "office" brega encarregado da obra do mal; residente no Palácio de Miraflores, em Caracas, com acompanhamento dos cartéis de drogas: "Los Soles" e "Trem de Aráguia".

Carvajal continua botando a "matraca" prá funcionar e incomodando essa gente.



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Marco Rúbio, o Secretário de Estado americano, filho de imigrante cubano, quer um jeito de "aproveitar a deixa" e pertubar a Ilha paraíso do Caribe, sempre justificando que seu esvaziamento econômico, e obra do "imperialismo ianque".

'Não é pra amadores'

Política não é prá amadores. Não é para os que "tem nervos a flor da pele". Também, trago para dentro do grupo dos citados, os ideólogos, que permanecem pensando segundo a moldura da "guerra fria" (1945 - 1985), pra esses, suas lentes enxergam o mundo como uma contenda entre "explorados e exploradores", "burguesia e proletariado".

Esses não aprendem com a História e estão presos a velha forma ortodoxa que os levam a prisão cognitiva, sem grades de aço, mas "grades ideológicas", cognitivas.


Tenho dito


Do meu buncker no Alto da Serra das Russas - Gravatá - PE


Jarbas Beltrão é Historiador e professor de História da Universidade de Pernambuco- UPE. Mestre em Educação pela UFPB. MBA em Política Estratégia Defesa e Segurança da Adesg e Faculdade Metropolitana de São Carlo


*Jarbas Beltrão é Historiador, professor de História da UPE. Mestre em Educação pela UFPB, MBA em Política, Estratégia, Defesa e Segurança pela Adesg (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) e Faculdade Metropolitana de São Carlos/SP.


NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.



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Incompetência generalizada. Reprovacão a Mirella em Olinda chega a 68%

16/12/2025

Pesquisa do Instituto Numen, realizada em Olinda entre ontem, 15/12 e hoje, 16/12, deu números ao que a população já vinha expressando nas redes sociais e O Poder denunciou em várias materias: Olinda está entregue à corrupção ao desmantelo administrativo ao caos nas ruas. Especialmente na periferia mas também na cidade histórica. 68% da população acham a gestão de Mirella ruim ou péssima. O resto se divide entre bom. ótimo, regular, não sabe, não opinou.



Mirella

A moça foi a candidata do coração do prefeito desastre Lupércio. A governadora assumiu o palanque e prometeu parceria para colocar Olinda nos trilhos. Não deu certo. A dupla Lupércio/Mirella continua obstinada em devastar Olinda. A governadora continua apoiando o descalabro.


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Pesquisa do Instituto Numen, realizada em Olinda entre ontem, 15/12 e hoje, 16/12, deu números ao que a população já vinha expressando nas redes sociais e O Poder denunciou em várias materias: Olinda está entregue à corrupção ao desmantelo administrativo ao caos nas ruas. Especialmente na periferia mas também na cidade histórica. 68% da população acham a gestão de Mirella ruim ou péssima. O resto se divide entre bom. ótimo, regular, não sabe, não opinou.



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Mirella

A moça foi a candidata do coração do prefeito desastre Lupércio. A governadora assumiu o palanque e prometeu parceria para colocar Olinda nos trilhos. Não deu certo. A dupla Lupércio/Mirella continua obstinada em devastar Olinda. A governadora continua apoiando o descalabro.



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