
Atentado a Bolsonaro – Polícia Federal diz que advogado de Adélio Bispo tem ligação com o PCC, mas que o autor da facada agiu sozinho
11/06/2024 -
A investigação da Polícia Federal concluiu hoje que o advogado Fernando Costa Magalhães defensor de Adélio Bispo tinha, de fato, vínculo com o PCC, maior facção do crime organizado do Brasil. Ele foi alvo de busca e apreensão nesta terça-feira (11.06) em uma última fase da operação. Adélio Bispo, no entanto, agiu sozinho na tentativa de homicídio do então candidato Jair Bolsonaro em setembro de 2018, em Minas Gerais, concluiu a PF.
Simples assim: para a PF Adélio é um lobo solitário
A informação foi divulgada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, em encontro com jornalistas em Brasília nesta manhã. “Recebemos uma denúncia apontando uma ligação da facção com o advogado Magalhães e o atentado ao então candidato presidencial, e fomos investigar. A conclusão foi que não há relação”, declarou o diretor.
Bolsonaro discorda
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje à CNN que não concorda com a afirmação da Polícia Federal de que Adélio Bispo agiu sozinho. “O delegado, dono da investigação, que concluiu o caso do Adélio, é diretor da PF, cuja diretoria está 100% empenhada em me perseguir”, disse o ex-chefe do Executivo.
Investigação comprometida
“O Adélio tem uma suposta passagem pela Câmara Federal para criar um álibi no mesmo dia do crime, e a PF não investigou; o Adélio foi atrás do Carlos [Bolsonaro] em Santa Catarina, em uma escola de tiro; quem pagou a passagem para ele? Como ele sabia dessa informação? Ninguém investigou. Se fosse alguém da direita, iriam revirar a vida da pessoa. Infelizmente, uma parte da Polícia Federal, hoje, é resultado de uma PF que tem lado”, concluiu o ex-presidente.
