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Racha na Igreja Católica – Passando por cima da CNBB, coletivo de padres e bispos divulga manifesto contra PL sobre aborto

25/06/2024 -

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O coletivo Padres da Caminhada, formado por religiosos da Igreja Católica no Brasil, entre padres, bispos e diáconos que não se identificaram publicamente, divulgou hoje (25/06), durante ato público em São Paulo, um manifesto contra o Projeto de Lei (PL) em tramitação no Congresso que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Com mais de 460 signatários, o documento será encaminhado ao Papa Francisco.

"Vingança social"

No texto, os religiosos se posicionam de forma contrária ao posicionamento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre o caso, que divulgou, na última semana, uma nota defendendo o PL. Os religiosos que se manifestaram na manhã de hoje classificaram o PL como como “vingança social” e afirmaram que a medida "acarreta a grave consequência de penalizar as mulheres pobres que não podem sequer usar o sistema público de saúde".

Defesa da vida

Em 14 de junho passado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), órgão máximo da igreja no país, reafirmou seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. Diante do debate sobre o aborto relacionado à tramitação do Projeto de Lei (PL) 1904/2024 no Congresso Nacional, a CNBB recorda seu empenho na defesa das duas vidas, a da mãe e a do bebê.

Idade gestacional

O PL 1904/2024 altera o código penal brasileiro, ao equiparar a pena para o aborto após as 22 semanas de gestação com a de homicídio, uma vez que nesta idade gestacional o bebê já tem condições de vida fora do útero. Na nota, a CNBB recorda que o projeto de lei surge para coibir a morte provocada de bebês por meio da “cruel prática de assistolia fetal”, proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no momento liberada por liminar no Supremo Tribunal Federal (STF).

Bebês já formados

“Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê”, afirma a CNBB.

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