
É Findi – Cultura e Lazer – O pesquisador Carlos Bezerra Cavalcanti, sócio benemérito do IAHGP, envereda agora na abordagem poética do Recife, lembrando alguns poeta e suas obras sobre o que ele chama de “cidade lendária”.
12/07/2024 -
João Feliciano da Mota e Albuquerque Filho
Nasceu no Recife, a 24 de maio de 1885. Fez os estudos primários com seu pai e o curso secundário no Ginásio Pernambucano do qual foi depois bibliotecário e catedrático de Geografia e Cosmografia, aposentando-se em 1954. Bacharel em Direito, exerceu Promotorias. Logo adotou o magistério, lecionando em diversos outros colégios da capital. Foi redator d’A Província. Colaborador de jornais. Membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Publicou “Primeiras Poesias”, livros didáticos, teses e ensaios.
CAMINHO NOVO
Caminho novo, caminho novo,
Caminho novo dos meus anelos
Caminho novo dos meus desvelos
Meu velho amigo da mocidade
Naquele tempo, já vai tão longe.
Tu eras novo, cheio de flores,
Eu era moço cheio de amores,
Flores amores, hoje saudades,
Agora és nobre, chamam-te conde,
Deram-te foro de fidalguia.
Mas eu te vejo como te via,
Naquela doce simplicidade
Apenas falta no teu percurso
Mas sinto ouvi-lo, constantemente,
O trilo agudo, forte, estridente,
Do trem que vinha da Soledade.
Caminho novo das esperanças
Que se perderam na mocidade
Se te percorro, quantas lembranças
Se te revejo, quantas saudades.

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