O homem suspeito de atirar no ex-presidente dos EUA Donald Trump, morto pouco tempo após o episódio por agentes de segurança, se chamava Thomas Matthew Crooks. Ele tinha 20 anos e era natural de Bethel Park, Pensilvânia, área localizada a 64 quilômetros de onde o atentado aconteceu, conforme informações repassadas pelos investigadores.

Filiação partidária

Crooks era filiado ao Partido Republicano, mas fez, em janeiro de 2021, uma doação de US$ 15 ao Progressive Turnout Project, grupo que apoia candidatos do Partido Democrata, por meio de uma plataforma de doações do partido chamada ActBlue.

Educação

Thomas Crooks se formou em 2022 na escola Bethel Park High, era tido como uma pessoa introspectiva e com interesses acadêmicos voltados para ciências exatas. Ele recebeu um prêmio de US$ 500 da National Math and Science Initiative, organização sem fins lucrativos que incentiva o estudo de matemática e ciências.

Outros por trás

O serviço secreto dos Estados Unidos divulgou que prossegue com as investigações porque são grandes as suspeitas de que ele não foi o autor intelectual do atentado.

Mais vítimas

O FBI também retificou a informação de que, além de atingir Trump, o atirador atirou em outras duas pessoas. Na verdade, foram três as vítimas atingidas, além do ex-presidente. Uma delas morreu na hora e outras duas, conduzidas a hospitais próximos ao local dos disparos, se encontram em estado grave.

Vários

O porta-voz do serviço secreto norte-americano, Anthony Guglielmi, confirmou que o ataque contra Trump aconteceu às 18h15 (hora de Brasília) e que o atirador disparou vários tiros em direção ao palco de uma posição elevado, do lado de fora do local do comício, “tendo sido neutralizado na sequência”, declarou, ao confirmar a morte de Crooks pelos agentes. Aos jornais norte-americanos, policiais envolvidos na operação afirmaram que foram cinco os disparos, mas Guglielmi não confirmou esse número, enfatizando que podem ter sido mais.